Teoria Geral do Esquecimento
de José Eduardo Agualusa
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Sobre o livro
Durante os tumultos da véspera da independência de Angola, uma mulher portuguesa, Ludovica Fernandes Mano - aterrorizada com os acontecimentos - decide proteger-se e isolar-se no seu apartamento. Ergue uma parede separando o seu apartamento do restante edifício - do resto do mundo. Durante quase trinta anos sobrevive a custo, como uma náufraga numa ilha deserta, vendo, em redor, Luanda crescer, exultar, sofrer. Morre em Luanda, na Clínica Sagrada Esperança (curiosamente, o título de um livro de poemas de Agostinho Neto), na madrugada de 5 de outubro de 2010, contando oitenta e cinco anos. Durante esses trinta anos, Ludovica («Ludo») escreve um diário, vários poemas e um vasto conjunto de reflexões sobre esse período - além de desenhos a carvão nas paredes do apartamento.
Tudo registado em cadernos e papéis que Sabalu Estêvão Capitango ofereceu ao narrador deste livro.
Teoria Geral do Esquecimento obteve o prémio literário Fernando Namora em 2013, foi finalista do Man Booker International em 2016 - e vencedor do International Dublin Literary Award em 2017.
Isabel Lucas, Ípsilon
«Um romance que percorre caminhos e veredas da imaginação, os factos da vida coletiva angolana, da independência aos nossos dias.»
TSF
Para mim, este é um dos livros mais extraordinários da obra de José Eduardo Agualusa. Através de uma escrita alegre, colorida e musical, quase que fazendo lembrar a própria África, é-nos dada a conhecer uma mulher muito particular, mágica e misteriosa, que nos ensina que, na vida, tudo tem um motivo e um caminho e que nada acontece por acaso.