Os Detetives Selvagens
de Roberto Bolaño
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Sobre o livro
Arturo Belano e Ulisses Lima, os detetives selvagens, saem em busca das pegadas deixadas por Cesárea Tinajero, a misteriosa escritora desaparecida no México nos anos que imediatamente se seguiram à revolução. Essa busca - a viagem e as suas consequências - desenrola-se ao longo de 20 anos (de 1976 a 1996), o tempo canónico de qualquer errância, e bifurca-se através de múltiplas personagens e de múltiplos continentes, num romance em que há de tudo: amores e mortes, assassínios e passeios turísticos, manicómios e universidades, desaparecimentos e aparições. Os cenários são o México, a Nicarágua, os Estados Unidos, França, Espanha, Áustria, Israel, África, territórios por onde passa a demanda destes detetives selvagens, poetas «desesperados» e traficantes ocasionais.
Entre as personagens destacam-se um fotógrafo espanhol no nível mais desesperado do desespero; um neonazi borderline; um toureiro mexicano aposentado que vive no deserto; uma estudante francesa leitora de Sade; uma prostituta adolescente em fuga permanente; um editor mexicano perseguido por pistoleiros a soldo.
E termino o ano como comecei - com Roberto Bolaño - a minha segunda grande empreitada de 2017!!! Um livro que li como relato de viagem, como romance policial, como autobiografia, como ensaio literário, como romance e que me fez perder nos meandros do real visceralismo... Mais uma obra prima da literatura que mostra a genialidade do seu autor.