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Sobre o livro
(…) Se a forma é muitas vezes uma consequência do bloco de mármore escolhido, a verdade das suas esculturas não reside num significado exterior àquele que figurativamente representam. As suas Árvores, por exemplo, em cujos troncos se encimam folhas e frutos, não têm outro referencial simbólico para além daquele que nos é dado a ver. O mesmo se passa com os multiformes Guerreiros, figuras construídas a partir da sobreposição de pequenos paralelepípedos mais ou menos desiguais, de placas perfuradas ou dentadas e outras matérias residuais que Cutileiro reinventa, como refere Joaquim Caetano, "num jogo lúdico construtivo, quase infantil no prazer de armar essas arquiteturas" - Jorge da Costa - Director do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais