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Sobre o livro
Já alguma vez deu por si a analisar a sua infância com o objetivo de encontrar uma resposta para um comportamento ou estado de espírito que se manifestou na sua vida adulta? Será que o facto de os nossos pais nos dizerem vezes sem conta «Cuidado que te vais magoar» fez com que nos tornássemos inseguros e com dificuldade em arriscar? Ou que as constantes recriminações se transformaram numa baixa autoestima? Para percebermos a forma como pensamos, sentimos e agimos temos necessariamente de olhar para a nossa infância, pois é aí que reside a resposta para aquilo em que nos transformámos na vida adulta. Num primeiro momento pode parecer assustador fazer esta viagem de regresso à nossa infância, pois quantas vezes preferimos varrer para debaixo do tapete emoções e recordações que, de imediato, nos trazem sentimentos negativos. A dependência dos nossos pais a que durante muitos anos estivemos sujeitos condicionou-nos e limitou-nos de muitas formas, fomos educados à imagem e semelhança dos nossos progenitores que nos ensinaram aquilo que aprenderam com os seus próprios pais. No entanto, para quebrarmos o círculo vicioso a que parece que, por tradição, estamos sujeitos, temos de parar, refletir sobre a nossa infância, analisar os pontos positivos e negativos da mesma e percebermos o que deveremos manter e descartar para podermos dar a volta e começar uma nova fase da nossa vida. A psicóloga Victoria Cadarso explica-nos neste livro como, ao longo da nossa vida, vamos anulando gradualmente o nosso verdadeiro eu, como a nossa criança interior se vai retraindo para criar uma barreira defensiva que lhe permitia enfrentar o mundo e colocar definitivamente de parte os traumas, dores e aspetos negativos da nossa infância. Abraça a Criança que Há em Ti ajuda-nos a integrar as nossas primeiras experiências e a recuperar a nossa essência genuína e autêntica. Recorrendo a exercícios de meditação, visualização, escrita e reflexão que nos conduzem a um intenso e produtivo processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, curando as feridas e reconciliando-nos com a infância.