A Queda
de Albert Camus
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Sobre o livro
Num bar de marinheiros em Amsterdão, um homem que se apresenta como juiz-penitente enceta conversa com um desconhecido. Entre copos de genebra e deambulações pelas ruas daquela cidade de canais concêntricos, a fazer lembrar os círculos do inferno, recorda a sua vida passada como respeitável advogado parisiense, insuperável na defesa de causas nobres e nas conquistas amorosas. Mas à medida que a confissão se desenrola as ambiguidades acumulam-se, os motivos ocultos revelam-se, os triunfos desabam.
Narrativa mordaz, de uma ironia brilhante, A Queda descreve uma viagem de decadência até às mais obscuras infâmias do homem moderno. Publicado pela primeira vez em 1956, foi o último livro de ficção lançado em vida por Albert Camus.
O que começa com a fanfarronice de um advogado e a descrição dos seus feitos, que incluem o sucesso nas conquistas amorosas e no trabalho, acaba no desabamento dos seus triunfos e na reflexão sobre a condição humana. Camus leva-nos numa viagem à parte mais obscura do Homem.
Na “A queda”, Albert Camus aborda aspectos da condição humana a partir de uma perspectiva individual, de autocrítica. O livro é construído em forma de um monólogo, em que o narrador, um advogado francês, passa a fazer uma análise da condição humana e da própria existência, tendo-se, inclusive, autodenominado como “juiz penitente”.