Rosa Alice Branco
Biografia
Rosa Alice Branco nasceu em Aveiro em 1950. Tem 12 livros de poesia publicados em Portugal, incluindo a sua obra poética reunida Soletrar o Dia (2002). O seu primeiro livro, Animais da Terra, veio a lume em 1988. Reconhecida internacionalmente, a autora tem a sua poesia publicada em inúmeros países, tanto em livros como em revistas literárias. Participa regularmente em Festivais Internacionais de Poesia, tendo representado Portugal no Poetry Parnassus Festival, em Londres (2012). Venceu diversos prémios internacionais, entre eles o Prémio Espiral Maior de Poesia, em 2008, com Gado do Senhor (& etc), cuja versão em inglês foi considerada, pela The Chicago Review of Books, como um dos 12 melhores livros de Poesia dos USA, de 2016. o que lhe valeu uma digressão com leituras e debates em várias universidades dos USA, em 2018. Neste mesmo ano, o seu livro de poemas Traçar um nome no coração do branco é publicado pela editora Assírio & Alvim. O seu livro Amor Cão e outras palavras que não adestram saiu, também pela Assírio & Alvim, em Fevereiro de 2022.
A par com a atividade literária, Rosa Alice Branco tem um doutoramento em Filosofia Contemporânea, dedica-se profissionalmente à Neuropsicologia da Perceção e à Estética, sendo dois dos seus livros de ensaio dedicados à perceção nas artes: O que falta ao mundo para ser quadro e, no Brasil, A condição secreta do visível. É tradutora, investigadora e promotora cultural. Neste último âmbito, organizou vários colóquios e festivais de poesia, dentro e fora de Portugal, e foi coeditora de revistas de filosofia e poesia.
A par com a atividade literária, Rosa Alice Branco tem um doutoramento em Filosofia Contemporânea, dedica-se profissionalmente à Neuropsicologia da Perceção e à Estética, sendo dois dos seus livros de ensaio dedicados à perceção nas artes: O que falta ao mundo para ser quadro e, no Brasil, A condição secreta do visível. É tradutora, investigadora e promotora cultural. Neste último âmbito, organizou vários colóquios e festivais de poesia, dentro e fora de Portugal, e foi coeditora de revistas de filosofia e poesia.
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Quarentena
«Não acreditei que a pandemia mudasse a humanidade no que aos seus paradigmas diz respeito. (…)
Quatro poetas diante da mesma imensidão, procurando encontrar tradução para certo absurdo, que é, de todo o modo, o lugar normal do poeta, são essa ciência única que alude ao fenómeno através do infinito da imaginação. Não só abordam o fenómeno como o imaginam, capazes de uma meditação que amplia e chega a um outro lugar. Todo o sentido é chegar a um outro lugar, único e sempre estrangeiro em relação até ao autor e até a Deus. Ou, então, o lugar denunciado de Deus, esse escondido e proibido a que queremos tanto chegar, talvez possamos roubar por um verso, por uma nesga de um quadro ou de um trecho de Vivaldi.
Enquanto a pandemia acontece, os poetas foram humanos. Lembraram que haverá sempre prova de ter existido tal força no universo, a da poesia contra tudo quanto ataca o corpo e o espírito. Um só verso pode conter maior eternidade do que aquela que há na rocha. Este livro pode conter maior eternidade do que aquela que há na rocha.»
In Manifesto de Triunfo
Posfácio de Valter Hugo Mãe
Quatro poetas diante da mesma imensidão, procurando encontrar tradução para certo absurdo, que é, de todo o modo, o lugar normal do poeta, são essa ciência única que alude ao fenómeno através do infinito da imaginação. Não só abordam o fenómeno como o imaginam, capazes de uma meditação que amplia e chega a um outro lugar. Todo o sentido é chegar a um outro lugar, único e sempre estrangeiro em relação até ao autor e até a Deus. Ou, então, o lugar denunciado de Deus, esse escondido e proibido a que queremos tanto chegar, talvez possamos roubar por um verso, por uma nesga de um quadro ou de um trecho de Vivaldi.
Enquanto a pandemia acontece, os poetas foram humanos. Lembraram que haverá sempre prova de ter existido tal força no universo, a da poesia contra tudo quanto ataca o corpo e o espírito. Um só verso pode conter maior eternidade do que aquela que há na rocha. Este livro pode conter maior eternidade do que aquela que há na rocha.»
In Manifesto de Triunfo
Posfácio de Valter Hugo Mãe
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