Pedro Martins
Biografia
Pedro Martins nasceu em Lisboa em 22 de Janeiro de 1971. Jurista e advogado licenciou-se em 1993, pela Faculdade de Direito de Lisboa. Pós-graduou-se em Sociologia do Sagrado e do Pensamento Religioso, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Vive há muito em Sesimbra. Aqui ou em Estremoz, conviveu uma década bem contada com António Telmo, de quem é um continuador.
É autor dos livros O Anjo e a Sombra: Teixeira de Pascoaes e a Filosofia Portuguesa (2007), O Céu e o Quadrante: desocultação de Álvaro Ribeiro (2008), O Segredo do Grão Vasco: de Coimbra a Viseu, o 515 de Dante (2011), Teoria Nova da Saudade (2013), Agostinho da Silva em Sesimbra (em colaboração com António Reis Marques, 2014) e Cartas de Agostinho da Silva para António Telmo (em colaboração com João Ferreira e Rui Lopo, 2014).
Tem colaboração nas revistas A Ideia, Devir, Invenire, Callipole, Nova Águia, Teoremas de Filosofia e Cadernos de Filosofia Extravagante, de que foi cocoordenador entre 2009 e 2013.
Membro fundador do Projeto António Telmo. Vida e Obra, integra a coordenação editorial das Obras Completas de António Telmo, em curso de publicação na Zéfiro.
Integra a equipa de investigadores do projeto "Redenção e Escatologia no Pensamento Português", da Universidade Católica Portuguesa, onde irá colaborar com artigos sobre Grão Vasco, Jaime Cortesão e António Telmo.
É membro do Conselho Fiscal do Centro de Estudos Bocageanos, de Setúbal.
Entre 1999 e 2005, foi editor da agenda cultural Sesimbra Eventos e coordenador da Coleção Livros de Sesimbra.
Vive há muito em Sesimbra. Aqui ou em Estremoz, conviveu uma década bem contada com António Telmo, de quem é um continuador.
É autor dos livros O Anjo e a Sombra: Teixeira de Pascoaes e a Filosofia Portuguesa (2007), O Céu e o Quadrante: desocultação de Álvaro Ribeiro (2008), O Segredo do Grão Vasco: de Coimbra a Viseu, o 515 de Dante (2011), Teoria Nova da Saudade (2013), Agostinho da Silva em Sesimbra (em colaboração com António Reis Marques, 2014) e Cartas de Agostinho da Silva para António Telmo (em colaboração com João Ferreira e Rui Lopo, 2014).
Tem colaboração nas revistas A Ideia, Devir, Invenire, Callipole, Nova Águia, Teoremas de Filosofia e Cadernos de Filosofia Extravagante, de que foi cocoordenador entre 2009 e 2013.
Membro fundador do Projeto António Telmo. Vida e Obra, integra a coordenação editorial das Obras Completas de António Telmo, em curso de publicação na Zéfiro.
Integra a equipa de investigadores do projeto "Redenção e Escatologia no Pensamento Português", da Universidade Católica Portuguesa, onde irá colaborar com artigos sobre Grão Vasco, Jaime Cortesão e António Telmo.
É membro do Conselho Fiscal do Centro de Estudos Bocageanos, de Setúbal.
Entre 1999 e 2005, foi editor da agenda cultural Sesimbra Eventos e coordenador da Coleção Livros de Sesimbra.
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Uma Vida de Herói
A desocultação iniciática de um dos maiores escritores portugueses do século XX
Através de uma leitura simbólica do ocultismo cifrado na literatura de Jaime Cortesão, Pedro Martins apresenta um surpreendente retrato espiritual do grande poeta e historiador. Esta sua interpretação revoluciona, uma vez mais, a história da cultura portuguesa, ao demonstrar como a génese do movimento da Renascença Portuguesa tem as suas raízes no esoterismo judeo-cristão, inscrevendo-se num vasto horizonte que abarca Dante, o Zohar e a Carta sobre a Santidade e se interliga com a maçonaria e o martinismo.
«Pedro Martins neste seu novo trabalho não se afasta da sua linha anterior - ler o que há de mais vital e vivo nas manifestações da cultura portuguesa a partir dum estrato iniciático, que é anterior às religiões e que lhes sobreviveu muitas vezes à margem ou mesmo em franco antagonismo.
Isto deu já proveitosos frutos na leitura duma pintura ainda tão mal conhecida como a de Vasco Fernandes, o autor dos painéis do Retábulo da Sé de Viseu, coevo de Gil Vicente e de Bernardim e sobre o qual tão pouco se sabe.
Com idênticas chaves de leitura - experiência e saber iniciáticos - ele consegue agora uma cerrada e prodigiosa interpretação de parte da obra de Jaime Cortesão e que fica desde já a ser, pela inteligência, finura e teimosia com que cinge as letras, um marco assinalável de progressão nos estudos sobre a poesia e o teatro do autor.
Só agora, após este trabalho, estamos em condições de começar a vislumbrar as verdadeiras dimensões duma obra poética e dramática que sem a simbologia iniciática ficava amputada dum espírito essencial que em muito contribui para a sua altura e o seu desmedido valor.
Cortesão é um dos grandes escritores do século XX português e este livro de Pedro Martins, escrito numa era sombria de morte e de esquecimento, contribui como nenhum outro até hoje para lhe restituir a aura de grandeza e de luz que tem.»
António Cândido Franco in Prefácio
Através de uma leitura simbólica do ocultismo cifrado na literatura de Jaime Cortesão, Pedro Martins apresenta um surpreendente retrato espiritual do grande poeta e historiador. Esta sua interpretação revoluciona, uma vez mais, a história da cultura portuguesa, ao demonstrar como a génese do movimento da Renascença Portuguesa tem as suas raízes no esoterismo judeo-cristão, inscrevendo-se num vasto horizonte que abarca Dante, o Zohar e a Carta sobre a Santidade e se interliga com a maçonaria e o martinismo.
«Pedro Martins neste seu novo trabalho não se afasta da sua linha anterior - ler o que há de mais vital e vivo nas manifestações da cultura portuguesa a partir dum estrato iniciático, que é anterior às religiões e que lhes sobreviveu muitas vezes à margem ou mesmo em franco antagonismo.
Isto deu já proveitosos frutos na leitura duma pintura ainda tão mal conhecida como a de Vasco Fernandes, o autor dos painéis do Retábulo da Sé de Viseu, coevo de Gil Vicente e de Bernardim e sobre o qual tão pouco se sabe.
Com idênticas chaves de leitura - experiência e saber iniciáticos - ele consegue agora uma cerrada e prodigiosa interpretação de parte da obra de Jaime Cortesão e que fica desde já a ser, pela inteligência, finura e teimosia com que cinge as letras, um marco assinalável de progressão nos estudos sobre a poesia e o teatro do autor.
Só agora, após este trabalho, estamos em condições de começar a vislumbrar as verdadeiras dimensões duma obra poética e dramática que sem a simbologia iniciática ficava amputada dum espírito essencial que em muito contribui para a sua altura e o seu desmedido valor.
Cortesão é um dos grandes escritores do século XX português e este livro de Pedro Martins, escrito numa era sombria de morte e de esquecimento, contribui como nenhum outro até hoje para lhe restituir a aura de grandeza e de luz que tem.»
António Cândido Franco in Prefácio