J. B. Erhard
Biografia
Médico e escritor, J. B. Erhard (1766–1827) interessou-se pela matemática e pela filosofia em tenra idade, estudos que prosseguiria em Jena, e exerceu medicina em Berlim.
Visitou Copenhaga e Königsberg para conhecer os filósofos mais importantes do seu tempo, entre os quais Kant – com quem manteria uma fértil correspondência –, e aprofundar os seus conhecimentos.
Influenciado pelo jacobinismo, publicou as suas obras maiores em 1795: Apologia do Diabo e Do Direito do Povo a Uma Revolução (Moraes Editores, 1976), sobre a legitimidade da resistência e das revoluções populares.
Como ensaísta, teorizou sobre a autocracia, os direitos humanos, a justiça e as leis.
Visitou Copenhaga e Königsberg para conhecer os filósofos mais importantes do seu tempo, entre os quais Kant – com quem manteria uma fértil correspondência –, e aprofundar os seus conhecimentos.
Influenciado pelo jacobinismo, publicou as suas obras maiores em 1795: Apologia do Diabo e Do Direito do Povo a Uma Revolução (Moraes Editores, 1976), sobre a legitimidade da resistência e das revoluções populares.
Como ensaísta, teorizou sobre a autocracia, os direitos humanos, a justiça e as leis.
partilhar
Em destaque VER +
Apologia do Diabo
Apologia do Diabo (1795), brevíssimo ensaio descoberto e traduzido em Itália por Benedetto Croce em 1943, é não só uma pequena joia esquecida da literatura filosófica mas, sobretudo, uma reflexão sobre a natureza e a questão do mal.
Nela, o diabo - personificação da malvadez e destruidor da liberdade alheia - vê a sua conduta revelada em máximas que compõem um genuíno sistema da maldade, entre as quais serve-te da moralidade dos outros como fraqueza para os teus fins e torna desditoso todo aquele que não quiser depender de ti.
Em linhas que versam a imoralidade política, inspiradas nas categorias da filosofia kantiana, J. B. Erhard faz-nos compreender os diabos de carne e osso e os tiranos que pululam no mundo, bem como a repercussão dos seus actos perversos nas vontades alheias.
Nela, o diabo - personificação da malvadez e destruidor da liberdade alheia - vê a sua conduta revelada em máximas que compõem um genuíno sistema da maldade, entre as quais serve-te da moralidade dos outros como fraqueza para os teus fins e torna desditoso todo aquele que não quiser depender de ti.
Em linhas que versam a imoralidade política, inspiradas nas categorias da filosofia kantiana, J. B. Erhard faz-nos compreender os diabos de carne e osso e os tiranos que pululam no mundo, bem como a repercussão dos seus actos perversos nas vontades alheias.