Paul Lafargue
Biografia
Paul Lafargue (16 de junho de 1842 - 26 de novembro de 1911) foi um revolucionário marxista
francês, jornalista, escritor e militante político. Foi genro de Karl Marx, casado com a segunda filha
deste, Laura. Nasceu em Santiago de Cuba e viveu a maior parte da vida em França, para além de alguns períodos em Inglaterra e Espanha (passou também por Portugal). Aos 69 anos de idade ele e Laura suicidaram-se juntos. O Direito à Preguiça, publicado no jornal socialista L'Égalité, é a sua obra mais conhecida, com incontáveis edições no mundo inteiro.
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O Direito à Preguiça
O Direito à Preguiça é um ensaio escrito pelo revolucionário francês Paul Lafargue em 1880 e que entra em choque com as ideias de direito ao trabalho tão em voga no seu tempo, tanto por parte de liberais como de conservadores e até socialistas.
De forma ainda hoje polémica, Lafargue critica essas ideias como escravizadoras da existência humana ao reduzirem o objectivo principal da vida dos povos e defende que o progresso da humanidade se verifica mais amplamente quando à preguiça as civilizações juntaram a criatividade.
E assim, podemos ver a Grécia Antiga, e os seus filósofos, que no seu momento áureo só mostrava desprezo pelo trabalho, sendo este reservado para os escravos. Os homens livres cultivavam a mente e o corpo.
O Direito à Preguiça foi uma obra polémica quando da sua publicação e continua hoje a sê-lo. Contudo, os seus ensinamentos, com uma boa dose de equilíbrio, continuam a ser válidos para o bem-estar de todos aqueles que levam uma vida produtiva.
De forma ainda hoje polémica, Lafargue critica essas ideias como escravizadoras da existência humana ao reduzirem o objectivo principal da vida dos povos e defende que o progresso da humanidade se verifica mais amplamente quando à preguiça as civilizações juntaram a criatividade.
E assim, podemos ver a Grécia Antiga, e os seus filósofos, que no seu momento áureo só mostrava desprezo pelo trabalho, sendo este reservado para os escravos. Os homens livres cultivavam a mente e o corpo.
O Direito à Preguiça foi uma obra polémica quando da sua publicação e continua hoje a sê-lo. Contudo, os seus ensinamentos, com uma boa dose de equilíbrio, continuam a ser válidos para o bem-estar de todos aqueles que levam uma vida produtiva.