Apologia do Diabo
de J. B. Erhard; Tradução: João Tiago Proença
Sobre o livro
Apologia do Diabo (1795), brevíssimo ensaio descoberto e traduzido em Itália por Benedetto Croce em 1943, é não só uma pequena joia esquecida da literatura filosófica mas, sobretudo, uma reflexão sobre a natureza e a questão do mal.
Nela, o diabo - personificação da malvadez e destruidor da liberdade alheia - vê a sua conduta revelada em máximas que compõem um genuíno sistema da maldade, entre as quais serve-te da moralidade dos outros como fraqueza para os teus fins e torna desditoso todo aquele que não quiser depender de ti.
Em linhas que versam a imoralidade política, inspiradas nas categorias da filosofia kantiana, J. B. Erhard faz-nos compreender os diabos de carne e osso e os tiranos que pululam no mundo, bem como a repercussão dos seus actos perversos nas vontades alheias.