Isabel dos Guimarães Sá
Biografia
Isabel dos Guimarães Sá doutorou-se em 1992 no Instituto Universitário Europeu (Florença) e exerce atualmente as funções de professora associada com agregação no departamento de História da Universidade do Minho. Integra ainda o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da mesma universidade. Os seus temas preferenciais de investigação incidem sobre a história social e religiosa de Portugal e do seu império entre os séculos XVI e XVIII.
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Relações entre a Península Ibérica e o Japão
Talvez se encontrem muitas razões para discordar, mas não deixa de ser poeticamente (ou ingenuamente) simbólico associar as relações entre países e culturas tão distantes a uma flor (a japoneira ou camélia).
Os textos que constituem este volume sobre as relações entre os povos da Península Ibérica e do Japão mostram que nem sempre as interações foram pacíficas, mas, por vezes, processos complexos, recheados de episódios de confronto, violência e mesmo morte. Mas, também aqui, a flor da japoneira pode continuar como símbolo, porque no Japão essa flor também pode simbolizar a morte, a decapitação, pelo facto de a cabeça da flor cair da árvore como se fosse decapitada.
Por isso, a terrível beleza da flor da japoneira (razão pela qual aparece na capa desta obra) pode simbolizar a realidade complexa que resultou do encontro de povos tão afastados até ao século XVI e que a coragem, teimosia, heroísmo, mas também a tão humana ganância e o desejo do lucro e do domínio acabaram por fazer entrar em contacto.
Os textos que constituem este volume sobre as relações entre os povos da Península Ibérica e do Japão mostram que nem sempre as interações foram pacíficas, mas, por vezes, processos complexos, recheados de episódios de confronto, violência e mesmo morte. Mas, também aqui, a flor da japoneira pode continuar como símbolo, porque no Japão essa flor também pode simbolizar a morte, a decapitação, pelo facto de a cabeça da flor cair da árvore como se fosse decapitada.
Por isso, a terrível beleza da flor da japoneira (razão pela qual aparece na capa desta obra) pode simbolizar a realidade complexa que resultou do encontro de povos tão afastados até ao século XVI e que a coragem, teimosia, heroísmo, mas também a tão humana ganância e o desejo do lucro e do domínio acabaram por fazer entrar em contacto.
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