Maria Antónia Lopes
Biografia
Maria Antónia Lopes, doutorada (2000) e agregada (2008) em História Moderna e Contemporânea pela Universidade de Coimbra, é professora da Faculdade de Letras da mesma Universidade, investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra e colaboradora do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.
A sua área de investigação é a história social de Portugal nos séculos XVIII a XX, nomeadamente os seguintes temas: mulheres, crianças, pobres, políticas sociais, instituições de assistência e de saúde e vida privada.
A sua área de investigação é a história social de Portugal nos séculos XVIII a XX, nomeadamente os seguintes temas: mulheres, crianças, pobres, políticas sociais, instituições de assistência e de saúde e vida privada.
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Rainhas que o Povo Amou
Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen nasceu em 1837 no principado de Sigmaringen, no atual estado alemão de Baden-Wurtemberg. Era neta do príncipe reinante, filha dos príncipes herdeiros e parente próxima dos Bonaparte. Rainha de Portugal pelo seu casamento com D. Pedro V em 1858, faleceu em Lisboa no ano seguinte. A sua curta vida, tão ao gosto romântico, foi rapidamente idealizada. Mulher instruída, com convicções políticas firmes e espírito reformador, foi, contudo, incapaz de ter a influência que desejava. Quanto à apreciação da relação conjugal, também aqui este livro se afasta da interpretação comum.
Maria Pia de Saboia nasceu em 1847 em Turim, capital do reino da Sardenha. Era neta do rei Carlos Alberto, filha dos príncipes-herdeiros, Vítor Manuel de Saboia e Maria Adelaide de Habsburgo. Tornou-se rainha de Portugal em 1862, não tendo ainda 15 anos.
A figura de Maria Pia tem sido tratada com displicência, dela se forjando uma imagem distorcida. O recurso a documentação privada permite rever profundamente a sua personalidade.
Mulher inteligente, generosa, arrojada e majestosa, foi a rainha mais amada no século XIX, a que mais tempo «reinou» e a que mais contribuiu para a boa imagem da família real, apesar dos seus gastos. Manteve com D. Luís uma relação terna e cúmplice, inclusive em assuntos políticos. No reinado de D. Carlos exerceu ação diplomática até agora ignorada. Quanto ao rumor sobre a sua loucura após o Regicídio, não se encontraram provas que o sustentem. Faleceu no seu Piemonte natal em 1911, após 9 meses de exílio.
Maria Pia de Saboia nasceu em 1847 em Turim, capital do reino da Sardenha. Era neta do rei Carlos Alberto, filha dos príncipes-herdeiros, Vítor Manuel de Saboia e Maria Adelaide de Habsburgo. Tornou-se rainha de Portugal em 1862, não tendo ainda 15 anos.
A figura de Maria Pia tem sido tratada com displicência, dela se forjando uma imagem distorcida. O recurso a documentação privada permite rever profundamente a sua personalidade.
Mulher inteligente, generosa, arrojada e majestosa, foi a rainha mais amada no século XIX, a que mais tempo «reinou» e a que mais contribuiu para a boa imagem da família real, apesar dos seus gastos. Manteve com D. Luís uma relação terna e cúmplice, inclusive em assuntos políticos. No reinado de D. Carlos exerceu ação diplomática até agora ignorada. Quanto ao rumor sobre a sua loucura após o Regicídio, não se encontraram provas que o sustentem. Faleceu no seu Piemonte natal em 1911, após 9 meses de exílio.
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