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O Poder Autoritário
No atual contexto estratégico alterado com a invasão da Ucrânia pela Rússia, a leitura deste livro torna-se mais premente uma vez que contem inúmeras pistas e reflexões sobre os grandes desafios que o Sistema Liberal enfrenta face aos Poderes Autoritários.
As democracias constitucionais na Europa, na América do Norte e na Ásia enfrentam um ponto de viragem crucial. O equilíbrio global de poder - poder económico, tecnológico e militar - entre democracias e autocracias alterou-se substancialmente nos últimos vinte anos, muitas vezes a favor de não-democracias.
Num século marcado por mudanças económicas e tecnológicas rápidas e disruptivas, muitas democracias mostraram sinais de disfunção políticas e um certo grau de apatia pública (ou mesmo hostilidade) relativamente aos ideais básicos da democracia liberal, ao mesmo tempo que muitos estados autoritários mostraram, pelo menos na sua política externa e em declarações oficiais uma confiança e energia crescentes.
Ao contrário das ditaduras do século XX, o autoritarismo do século XXI está a tornar-se altamente tecnológico, focado no controlo das populações através da vigilância digital e da gestão de informação e profundamente integrado na economia global.
Um dos desenvolvimentos mais preocupantes após a invasão da Ucrânia será a possibilidade de uma parceria mais estreita entre a Rússia e a China, e quem sabe até um possível futuro agrupamento de estados autoritários numa ordem antiocidental alternativa, incluindo setores como energia, finanças, tecnologia e apoio militar.
As democracias constitucionais na Europa, na América do Norte e na Ásia enfrentam um ponto de viragem crucial. O equilíbrio global de poder - poder económico, tecnológico e militar - entre democracias e autocracias alterou-se substancialmente nos últimos vinte anos, muitas vezes a favor de não-democracias.
Num século marcado por mudanças económicas e tecnológicas rápidas e disruptivas, muitas democracias mostraram sinais de disfunção políticas e um certo grau de apatia pública (ou mesmo hostilidade) relativamente aos ideais básicos da democracia liberal, ao mesmo tempo que muitos estados autoritários mostraram, pelo menos na sua política externa e em declarações oficiais uma confiança e energia crescentes.
Ao contrário das ditaduras do século XX, o autoritarismo do século XXI está a tornar-se altamente tecnológico, focado no controlo das populações através da vigilância digital e da gestão de informação e profundamente integrado na economia global.
Um dos desenvolvimentos mais preocupantes após a invasão da Ucrânia será a possibilidade de uma parceria mais estreita entre a Rússia e a China, e quem sabe até um possível futuro agrupamento de estados autoritários numa ordem antiocidental alternativa, incluindo setores como energia, finanças, tecnologia e apoio militar.
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