Paul Theroux
Biografia
Paul Theroux nasceu em Medford, no Massachusetts, em 1941. O pai era franco-canadiano e a mãe italiana, e Paul era um dos sete irmãos. Frequentou as Universidades do Maine e, posteriormente, do Massachusetts. O curso de Escrita Criativa que realizou com o poeta Joseph Langland fê-lo descobrir que escrever era o que queria fazer na vida. Viveu em Itália, onde foi leitor; no Malawi, onde também ensinou e esteve envolvido no golpe de Estado que tentou depor o então presidente-ditador; em Singapura e no Uganda, onde deu aulas de Inglês e não só conheceu a sua futura mulher como também encontrou, pela primeira vez, V.S. Naipaul (que viria a ser seu grande amigo e mentor). Paul Theroux vive atualmente entre Cape Cod e o Havai.
A par das colaborações regulares que manteve ao longo dos anos com as revistas Playboy, Esquire e Atlantic Monthly, escreveu dezenas de romances (alguns adaptados ao cinema), ensaios e alguns dos melhores livros de viagens de sempre, como O Velho Expresso da Patagónia, Comboio Fantasma para o Oriente e O Grande Bazar Ferroviário, todos publicados pela Quetzal.
A par das colaborações regulares que manteve ao longo dos anos com as revistas Playboy, Esquire e Atlantic Monthly, escreveu dezenas de romances (alguns adaptados ao cinema), ensaios e alguns dos melhores livros de viagens de sempre, como O Velho Expresso da Patagónia, Comboio Fantasma para o Oriente e O Grande Bazar Ferroviário, todos publicados pela Quetzal.
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O Último Comboio para a Zona Verde
Depois da grande narrativa de Viagem por África, que o levou do Cairo à Cidade do Cabo, Paul Theroux alimentou o desejo de percorrer a «margem ocidental» do grande continente, da Cidade do Cabo até ao Norte de África, passando por Angola. Porém, após visitar Angola, o incansável viajante decide interromper o seu caminho ascendente. As experiências-limite por que passou, a deceção com a decadência, a colonização pelo materialismo ocidental, a omnipresença da corrupção e da pobreza, além da perda da comunhão dos povos com a natureza terão feito desta a última viagem de Theroux ao Continente Negro. Viajando sozinho, atravessando a África do Sul e a Namíbia, chega a Angola para encontrar um mundo cada vez mais distante dos itinerários dos turistas e das esperanças dos movimentos de independência pós-coloniais.
Angola sai maltratada deste livro, assim como muitas figuras de proa de organizações humanitárias que operam em África com o apoio do Ocidente. Um documento impiedoso e de grande atualidade. Um livro-choque, em tom de reportagem e relato de viagem experimental entre cidades e desertos, florestas e longas praias africanas, sempre com uma honestidade implacável e desarmante.
Angola sai maltratada deste livro, assim como muitas figuras de proa de organizações humanitárias que operam em África com o apoio do Ocidente. Um documento impiedoso e de grande atualidade. Um livro-choque, em tom de reportagem e relato de viagem experimental entre cidades e desertos, florestas e longas praias africanas, sempre com uma honestidade implacável e desarmante.