Armando Norte
Biografia
Armando Norte nasceu em 1974, na Marinha Grande. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, instituição na qual também se doutorou, na especialidade de História Medieval. A sua tese de doutoramento, dedicada ao tema dos Letrados e Cultura Letrada em Portugal (séculos XII-XIII) foi distinguida com o prémio «A. de Almeida Fernandes em História Medieval», na edição de 2013. Tem neste momento ativo um projeto de pós-doutoramento financiado pela FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia sobre a economia e finanças da universidade portuguesa no período medieval.
No quadro da sua atividade científica, tem vários artigos publicados em revistas especializadas, nacionais e internacionais, além de livros editados, individualmente e em colaboração. Neste particular, merece uma menção especial a obra João XXI, o papa português, publicada pela A Esfera dos Livros, que está presentemente a ser traduzido para a língua italiana. Organiza e participa, com regularidade, em colóquios, conferências e seminários, com o que vem acumulando, desde há vários anos, a participação em projetos de investigação financiados. Ao nível docente, desenvolve atividade letiva na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Os seus principais tópicos de pesquisa incidem no âmbito da História da Cultura Medieval, com particular destaque para os temas dos intelectuais, da cultura letrada e da história das universidades.
É investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa, desde 2007, e do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, desde 2017. Integra ainda a direção da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e a Comissão Científica da rede internacional Héloïse: European Network on Digital Academic History.
No quadro da sua atividade científica, tem vários artigos publicados em revistas especializadas, nacionais e internacionais, além de livros editados, individualmente e em colaboração. Neste particular, merece uma menção especial a obra João XXI, o papa português, publicada pela A Esfera dos Livros, que está presentemente a ser traduzido para a língua italiana. Organiza e participa, com regularidade, em colóquios, conferências e seminários, com o que vem acumulando, desde há vários anos, a participação em projetos de investigação financiados. Ao nível docente, desenvolve atividade letiva na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Os seus principais tópicos de pesquisa incidem no âmbito da História da Cultura Medieval, com particular destaque para os temas dos intelectuais, da cultura letrada e da história das universidades.
É investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa, desde 2007, e do Centro de História da Sociedade e da Cultura da Universidade de Coimbra, desde 2017. Integra ainda a direção da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e a Comissão Científica da rede internacional Héloïse: European Network on Digital Academic History.
partilhar
Em destaque VER +
Os Intelectuais em Portugal na Idade Média
Na Idade Média, com o aparecimento das primeiras universidades europeias, entre as quais a portuguesa, surgiu uma nova categoria de indivíduos, sem precedentes no tempo.
Distinguiam-se pela elevada formação, pelo estreito contacto com os livros e pelo uso exímio da palavra, oral e escrita.
Numa sociedade em profunda mutação, a sua ampla cultura e conhecimentos em artes liberais, medicina, direito ou teologia tornavam-nos cobiçados pelas autoridades e desejados pelas comunidades.
Foi esse o tempo de Tomás de Aquino e de Dante Alighieri; da redescoberta de Aristóteles e da filosofia escolástica; dos códices com manuscritos em pergaminho e das grandes catedrais; do confronto entre a fé e a razão.
Nessas circunstâncias, também um número significativo de portugueses teve acesso ao mundo da alta cultura. Alguns adquiriram uma invulgar importância intelectual. Foi o caso de Santo António, do papa João XXI, do rei D. Duarte, do cronista Fernão Lopes e do dramaturgo Gil Vicente. É deles, dos seus livros, da sua cultura e da sua época, de que fala este livro. O passado, ao contrário do que se diz, não é um país distante.
Distinguiam-se pela elevada formação, pelo estreito contacto com os livros e pelo uso exímio da palavra, oral e escrita.
Numa sociedade em profunda mutação, a sua ampla cultura e conhecimentos em artes liberais, medicina, direito ou teologia tornavam-nos cobiçados pelas autoridades e desejados pelas comunidades.
Foi esse o tempo de Tomás de Aquino e de Dante Alighieri; da redescoberta de Aristóteles e da filosofia escolástica; dos códices com manuscritos em pergaminho e das grandes catedrais; do confronto entre a fé e a razão.
Nessas circunstâncias, também um número significativo de portugueses teve acesso ao mundo da alta cultura. Alguns adquiriram uma invulgar importância intelectual. Foi o caso de Santo António, do papa João XXI, do rei D. Duarte, do cronista Fernão Lopes e do dramaturgo Gil Vicente. É deles, dos seus livros, da sua cultura e da sua época, de que fala este livro. O passado, ao contrário do que se diz, não é um país distante.
bibliografia
- ordenação
- Data Edição
- Ranking
portes grátis
10% Cartão Leitor Bertrand
21,90€
A Esfera dos Livros