Ana Rodrigues Oliveira
Biografia
Doutorada em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e membro do Instituto de Estudos Medievais da mesma Faculdade, tem dedicado o seu trabalho de investigação à História Medieval (séculos XII-XV), em particular nos domínios da História Cultural e das Mentalidades. Desenvolveu estudos nas áreas da Mulher, da Criança e do Quotidiano medieval e participou em vários seminários e congressos nacionais e internacionais. Entre outros trabalhos, publicou As Representações da Mulher na Cronística Medieval Portuguesa, 2000 (tese de mestrado); A Criança na Sociedade Medieval Portuguesa, 2007 (tese de doutoramento); Rainhas Medievais de Portugal, 2010; «A criança», in História da Vida Privada em Portugal – Idade Média, 2010, e «A mulher», na mesma obra em coautoria; «Inês de Castro, uma vida em verso… até ao fim do Mundo», in Pedro e Inês – O Futuro do Passado, 2013; «Philippa of Lancaster: the Memory of a Model Queen», in Queenship in the Mediterranean, 2013; «A criança medieval: um ser inferior, indesejado e perturbador. Mito ou História?», in Representações do Mito na História e na Literatura, 2014; O Dia a Dia em Portugal na Idade Média, 2015; «D. Teresa de Leão e Castela – a que deu por casamento o Condado Portucalense», in Albergue, História e Património do Concelho de Albergaria-a-Velha, 2018; «Memory, Medicine and Childhood in Middle Age», in Imago Temporis, 13, 2019.
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Portugal - Uma História no Feminino
Mulheres de diferentes dinastias e épocas, com perfis biográficos muito diversos, participaram na evolução histórica de Portugal. No caso concreto das nossas rainhas, com exceção de duas, não ocuparam o trono por direito próprio, mas sim como consortes ou regentes, numa sociedade em que o trono se transmitia de forma hereditária ao primogénito varão e onde o papel das mulheres servia, essencialmente, o jogo de interesses e de alianças políticas entre linhagens ou reinos.
No entanto, apesar de afastadas, por tradição, do governo do reino, a maioria destas mulheres conseguiu projetar o seu poder e a sua capacidade de influenciar os homens e mulheres que viviam ao seu redor, construindo extensas redes de relacionamentos de natureza muito diversa.
Mas não são apenas rainhas que este livro retrata. Dá, igualmente, a conhecer outras mulheres, que, com os seus erros e virtudes, com as suas circunstâncias pessoais e experiências de vida muito diversas, agiram e exerceram o poder, foram senhoras feudais, mecenas, filantropas, administraram latifúndios, escreveram, combateram por mais direitos, lutaram por aquilo em que acreditaram, alcançando notoriedade em diferentes esferas de atuação.
Mulheres de todos os tempos que, embora muitas vezes coagidas por obrigações, educação e preconceitos, souberam lutar por um pensamento próprio e um mundo melhor, quer através da sua participação direta ou indireta no poder, quer da mudança de mentalidades, de códigos sociais ou morais da sociedade da época.
Mas Portugal - Uma História no Feminino é muito mais do que uma coletânea de biografias. É uma História de Portugal desde o início até aos nossos dias contada sob a perspetiva feminina, levando ao conhecimento público aspetos menos conhecidos do papel destas mulheres, da sua influência e atuação, dos seus percursos, objetivos, combates e quotidianos.
No entanto, apesar de afastadas, por tradição, do governo do reino, a maioria destas mulheres conseguiu projetar o seu poder e a sua capacidade de influenciar os homens e mulheres que viviam ao seu redor, construindo extensas redes de relacionamentos de natureza muito diversa.
Mas não são apenas rainhas que este livro retrata. Dá, igualmente, a conhecer outras mulheres, que, com os seus erros e virtudes, com as suas circunstâncias pessoais e experiências de vida muito diversas, agiram e exerceram o poder, foram senhoras feudais, mecenas, filantropas, administraram latifúndios, escreveram, combateram por mais direitos, lutaram por aquilo em que acreditaram, alcançando notoriedade em diferentes esferas de atuação.
Mulheres de todos os tempos que, embora muitas vezes coagidas por obrigações, educação e preconceitos, souberam lutar por um pensamento próprio e um mundo melhor, quer através da sua participação direta ou indireta no poder, quer da mudança de mentalidades, de códigos sociais ou morais da sociedade da época.
Mas Portugal - Uma História no Feminino é muito mais do que uma coletânea de biografias. É uma História de Portugal desde o início até aos nossos dias contada sob a perspetiva feminina, levando ao conhecimento público aspetos menos conhecidos do papel destas mulheres, da sua influência e atuação, dos seus percursos, objetivos, combates e quotidianos.
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