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Sobre o livro
Neste ensaio, onde recolhe uma antologia cronológica de ciência política em português, conclui que os duzentos anos pós-liberais ainda estão por cumprir, face ao peso e às sombras de viradeiras caceteiras e ditatoriais que nos marcaram durante cerca de cinquenta e quatro anos, com a mais recente a pintar-se de constitucional, mas continuando a pertencer ao bestiário.
O vintismo não passou de uma semente que os mindeleiros radicaram num processo de construção do Estado, onde a constituição de 1822 e a carta de 1826 se sintetizaram na constituição de 1838 e, depois, nos vários atos adicionais de uma nova ilusão de regeneração. Veio, a seguir, a breve republicanização, a partir de 1910, e o regresso ao despotismo não iluminado, a seguir a 1926.
Felizmente o autoritarismo não se cumpriu para sempre e continuamos a procurar a liberdad com a constituição de 1976 que, noutras letras da moda, soletra, em raiz, os sonhos de 1822, 1826, 1838 e 1911,