Fernando Calvão
Biografia
Natural de Solveira, Montalegre, Fernando Calvão é médico pela Universidade do Porto. Iniciou a sua atividade profissional no Hospital de S. Marcos, em Braga, colaborou no Serviço de urgência do Hospital de Chaves, foi médico do INEM e, atualmente, trabalha no Centro de Saúde de Montalegre, como especialista de MGF, local onde desempenhou funções de Sub-Delegado de Saúde.
Paralelamente, além de outros hobbies, nunca escondeu o seu interesse pela investigação sobre o passado regional das Terras de Barroso e a sua História. O fascínio pela origem das raízes que o amarram à terra que o viu nascer, impulsionaram a publicação, no periódico O Povo de Barroso, das Inquirições de D. Afonso III, 1258, no Julgado de Barroso. Crítico e discordante da interpretação que tem sido dada à documentação medieval sobre o território barrosão, em 2015 tornou públicas umas Notas sobre o Barroso dos Séculos X-XIV, Cartas Abertas, editora Cidade Berço. Conhecedor da geografia, geologia e geomorfologia do Planalto Barrosão e da intrigante toponímia e microtoponímia locais, meteu mãos à obra, investigou e calcorreou as inúmeras veredas barrosãs, apresentando-vos a presente obra. Neste trabalho, de forma complementar, partilha um antigo documento familiar manuscrito, um Acórdão Judicial emitido pelo Almozarifado da Vila Chaves, com perfeito enquadramento no livro que se apresenta.
Paralelamente, além de outros hobbies, nunca escondeu o seu interesse pela investigação sobre o passado regional das Terras de Barroso e a sua História. O fascínio pela origem das raízes que o amarram à terra que o viu nascer, impulsionaram a publicação, no periódico O Povo de Barroso, das Inquirições de D. Afonso III, 1258, no Julgado de Barroso. Crítico e discordante da interpretação que tem sido dada à documentação medieval sobre o território barrosão, em 2015 tornou públicas umas Notas sobre o Barroso dos Séculos X-XIV, Cartas Abertas, editora Cidade Berço. Conhecedor da geografia, geologia e geomorfologia do Planalto Barrosão e da intrigante toponímia e microtoponímia locais, meteu mãos à obra, investigou e calcorreou as inúmeras veredas barrosãs, apresentando-vos a presente obra. Neste trabalho, de forma complementar, partilha um antigo documento familiar manuscrito, um Acórdão Judicial emitido pelo Almozarifado da Vila Chaves, com perfeito enquadramento no livro que se apresenta.
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Soutelo de Larouco e O Agger XVII no Alto Barroso
Sem querermos entrar em elevadas conjeturas de carácter técnico-científico, ou de alguma forma, exceder o que entendemos ser o nosso limite, porque não possuímos formação académica específica para atingir esse objetivo, mas sempre acicatados por uma inata curiosidade e pela angustiante nebulosidade que paira sobre as nossas origens, aqui deixamos umas breves notas que, ao longo dos anos, fomos recolhendo. Afinal de onde viemos? Quem são os habitantes deste torrão eponímico barrosão?
O modesto concurso da epigrafia em terras de Barroso e a falta de agenda dos sucessivos Ministérios da Cultura, que têm adiado as necessárias intervenções arqueológicas na área de Montalegre, tem obstaculizado a resolução do puzzle histórico barrosão.
Amiúde nos chegam notícias amargas, como alguns trabalhos executados por autarcas desinformados, abrindo estradões e caminhos vicinais, por vezes desnecessários, ou pavimentando espaços envolventes de ermidas isoladas, habituais necrópoles, sem o devido acompanhamento arqueológico.
Uma intervenção exploratória atempada, por técnicos credenciados, em locais onde o senso comum aponta para locais de antigo povoamento, referenciados ou não, é imperativa, para que a ciência se possa antecipar a alguns aventureiros que, obcecados pelo fulgor da fantasia, negligenciam artefactos, cerâmicas ou objetos utilitários, impossibilitando a análise estratigráfica e o enquadramento arqueológico dos achados, prejudicando definitivamente o rigor científico.
O modesto concurso da epigrafia em terras de Barroso e a falta de agenda dos sucessivos Ministérios da Cultura, que têm adiado as necessárias intervenções arqueológicas na área de Montalegre, tem obstaculizado a resolução do puzzle histórico barrosão.
Amiúde nos chegam notícias amargas, como alguns trabalhos executados por autarcas desinformados, abrindo estradões e caminhos vicinais, por vezes desnecessários, ou pavimentando espaços envolventes de ermidas isoladas, habituais necrópoles, sem o devido acompanhamento arqueológico.
Uma intervenção exploratória atempada, por técnicos credenciados, em locais onde o senso comum aponta para locais de antigo povoamento, referenciados ou não, é imperativa, para que a ciência se possa antecipar a alguns aventureiros que, obcecados pelo fulgor da fantasia, negligenciam artefactos, cerâmicas ou objetos utilitários, impossibilitando a análise estratigráfica e o enquadramento arqueológico dos achados, prejudicando definitivamente o rigor científico.