O Oceano no Fim do Caminho
de Neil Gaiman; Tradução: Rita Graña
Grátis
Sobre o livro
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.
Este livro é tanto um conto fantástico como um livro sobre a memória e o modo como ela nos afeta ao longo do tempo. A história é narrada por um adulto que, por ocasião de um funeral, regressa ao local onde vivera na infância, numa zona rural de Inglaterra, e revive o tempo em que era um rapazinho de sete anos. As imagens que guardara dentro de si transfiguram-se na recordação de algo que teria acontecido naquele cenário, misturando imagens felizes com os seus medos mais profundos, quando um mineiro sul-africano rouba o Mini do pai do narrador e se suicida no banco de trás. Esta belíssima e inquietante fábula revela a singular capacidade de Neil Gaiman para recriar uma mitologia moderna.
Joanne Harris
«Gaiman consegue fazer com que o mundo do fantástico pareça real.»
The Times
«Intensa e comovente, expressiva e assustadora, extraordinariamente bem conseguida, uma história que nos lembra como as nossas vidas são moldadas por experiências de infância, aquilo que ganhamos com elas e o preço que pagamos por elas.»
Kirkus Reviews
«Uma história cativante para todas as idades... profundamente absorvente e emocionante.»
New York Daily News
O nosso protagonista, depois de uma perda significativa, decide visitar a terra onde passou a sua infância e revisita a casa de uma antiga amiga que nunca mais viu. Mas a mãe dela ainda lá está e deixa-o entrar. Somos então transportados na memória deste rapaz, acompanhamos a sua infância e momentos que ele viveu numa casa não muito longe daquela. Ele fala sobre perda, sobre medos e sobre a magnífica amizade com Lettie, a menina que lhe apresentou o oceano, por onde ela e a sua família chegaram e que fica no quintal da sua casa. Durante a visita a este local mágico, eles vão atrair sem querer um monstro terrível, que vai assombrar a vida do protagonista. Que livro fantástico! Existem duas interpretações possíveis para esta história. Por um lado, tudo o que aconteceu é fruto da imaginação de uma criança, e podemos nós próprios voltar a ser meninos e meninas com mundos de fantasia nas nossas cabecitas, por outro, podemos olhar para história como sendo fruto da criação da mente fértil de um menino, e lermos como os adultos que somos. Que caminho vai o próximo leitor escolher? Recomendo a miúdos e graúdos.