O mundo à beira de um ataque de nervos
de Matt Haig
Grátis
Sobre o livro
E se o modo como vivemos estivesse programado para nos deixar infelizes? Toda a sociedade de consumo assenta na ideia de nos criar o desejo de ter o último modelo, em vez de nos contentarmos com o que temos; somos encorajados a sairmos de nós e a querermos outras vidas: uma receita quase infalível para a infelicidade.
Os índices de stresse e ansiedade estão a subir. Estamos cada vez mais ligados uns aos outros e, no entanto, cada vez mais isolados.
•Como manter o equilíbrio num planeta que nos enlouquece?
•Como preservar a humanidade numa era tão obsessivamente tecnológica?
•Como ser feliz quando somos incentivados a cultivar a ansiedade?
O mundo à beira de um ataque de nervos oferece uma visão pessoal e importante que procura compreender de que forma nos podemos sentir felizes, humanos e íntegros em pleno século XXI.
STEPHEN FRY
Haig usa factos e exemplos concretos para dar veracidade ao seu discurso, o que o torna consistente e interessante. Com referências a estatísticas, estudos e citações compreende-se que a associação entre as tecnologias e as perturbações mentais não só está confirmada, como se encontra num patamar de crescimento exponencial. Nunca na história da humanidade houve tanto conhecimento e simultaneamente tanta infelicidade como na actualidade. (...) A estrutura da narrativa é muito espontânea e incongruente, o que é caricato pois tal acontece na mente de uma pessoa ansiosa. Os textos curtos e simples tornam a leitura muito acessível, focando-se em várias particularidades do tema aqui abordado sempre com um carácter muito pessoal que remete para as experiências de Haig na sua constante batalha íntima. Este é um relato na primeira pessoa que convida a uma reflexão colectiva, uma abordagem inteligente e mais necessária do que idilicamente listar o que alguém deve fazer caso se encontre numa situação semelhante, como se tal fosse a resposta definitiva. Cada indivíduo é único e tem a sua própria fórmula de realização, o que pode ser inicialmente assustador. Porém, ultrapassado o impasse, esta informação tem uma força incrivelmente libertadora.