Metamorfose Necessária
de José Tolentino Mendonça
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Sobre o livro
Finalista Prémio Livro do Ano Bertrand 2022 – Não ficção
Num mundo em crise, José Tolentino Mendonça propõe-nos a redescoberta de um dos pensadores fundamentais do Ocidente, São Paulo.
O novo livro de José Tolentino Mendonça é uma viagem pela história intelectual do cristianismo: um ensaio sobre São Paulo e o seu contributo para os tempos presentes. Todos ouviram falar de São Paulo, mas quase ninguém o conhece: os seus textos são um clássico não só da religião, mas também da civilização ocidental, e a sua figura é apresentada de forma luminosa neste livro, com o subtítulo Reler São Paulo: «A teologia paulina não só não surgiu como um cogumelo no contexto do cristianismo das origens, mas também não se deixou confinar num esplêndido isolamento. Paulo nunca foi um pregador solitário ou um one man show. Viveu toda a vida num ritmo comunitário, cultivou uma finíssima rede de relações pessoais, tinha um conjunto de colaboradores que partilhavam o seu quotidiano e o seu pensamento, operava numa verdadeira rede social que é parcialmente reconstruível.»
Um livro para retomar o prazer de ler os grandes textos da civilização — e de verificar a sua atualidade. Fundamental.
Ao grande elogio à metamorfose em nós e no mundo. Do Amor, da Paz e da Alegria, os grandes construtores que permitem reinventar e recomeçar de novo o Novo. De Novo Amar.
Gosto do Pe. Tolentino, da poesia dele. Fui comprar este livro estando muito em crer que traria algo de revelador e libertador, e que encaixasse Paulo no contexto histórico típico da época da escrita das epístolas. Em vez disso, Tolentino atira areia para os olhos das pessoas, dá imensas voltas mas em momento algum traz a ´´metamorfose necessária´´ que dá título ao livro. Não traz nada de novo na forma de ler Paulo. Contém muitos floreados, é verdade, mas a meu ver é a velha teologia estacionária da Igreja que não acompanha mais estes tempos em que vivemos. Sou um português, nascido no século XX e que morrerá no XXI, não me interessa saber como aplicar na minha vida o que um judeu convertido cristão chamado Paulo escreveu há dois mil anos. Porque não é como um judeu convertido cristão de há dois mil anos que quero viver - aliás, não conheço viva alma que o queira, muito menos que assim o faça.