Sobre o livro
Imagens Póstumas aborda os filmes privados da família Freud enquanto projeto de pós-memória da figura Freud. No nexo desta proposta está o cruzamento de três vetores: a família como representação estética, as imagens em movimento como mediação do real e finalmente o filme amador enquanto género de docuficção.
O filme de família produz um efeito de identificação com a história e a violência que a perpassa. Repetindo a fixação traumática num passado que não mais deixa de passar e que nos envolve, capta-nos para o interior do ecrã e sugere através do poderoso regime discursivo da família uma identificação, que alimenta a emergência do trauma para o sublimar.