Coleccionadores de Sonhos
de António Oliveira e Castro
Sobre o livro
Este é um livro que viaja no tempo e no espaço, da agonia do império colonial ao auge das lutas liberais do século XIX, das chanas de Angola às noites chuvosas da cidade do Porto. Coleccionadores de sonhos? Sim, de sonhos de liberdade, de justiça, de felicidade. Mas também coleccionadores de pesadelos, de revoluções frustradas, de amores desabridos, de abismos mortais.
Às personagens principais, Artur e Cloé, e às outras que com elas se entrelaçam, junta-se um baú - «havia algo de estranho naquele baú» - ponto de confluência e de intersecção de geografias, histórias e paixões. Um baú pelo qual Artur se deixa enfeitiçar quando o descobre num antiquário da Rua da Cedofeita, no Porto. Aliás, com as suas memórias e segredos, tonalidades e rumores, a Cidade Invicta transforma-se em hiperpersonagem de Coleccionadores de Sonhos.
«Nesta ficção literária, de matéria consistente e flexibilidade formal notável, António Oliveira e Castro conduz os leitores numa acelerada, às vezes vertiginosa, viagem pela história portuguesa dos últimos dois séculos.»