Adolfo
de Benjamin Constant; Tradução: Maria José Marinho
Sobre o livro
«Percorria eu a Itália, há bastantes anos, quando fui obrigado a parar numa hospedaria de Cerenza, pequena aldeia da Calábria, em virtude de uma cheia do Neto. Aí conheci um estrangeiro forçado a deter-se pela mesma causa. Estava sempre silencioso e parecia triste. Não demonstrava impaciência. Queixara-me várias vezes a ele, pois era o único homem a quem em tal lugar podia dirigir uma palavra acerca do forçado atraso da nossa viagem.
É-me indiferente — respondia-me — estar aqui ou em qualquer outro lugar."»
Começa assim um romance precursor, uma narrativa amorosa que se desenvolve num universo fechado e ardente.