Patti Smith
Biografia
Patti Smith é uma das figuras mais icónicas do rock e da poesia contemporânea, nascida a 30 de dezembro de 1946 em Chicago, Illinois, Estados Unidos. Conhecida como a "poetisa do punk", Smith teve um papel fundamental na cena punk rock de Nova Iorque durante os anos 1970, trazendo uma combinação única de poesia, música e uma atitude rebelde que influenciou gerações de músicos e artistas.
Smith começou sua carreira artística como poetisa, e a sua ligação com a música surgiu naturalmente, à medida que as suas leituras poéticas começaram a incorporar elementos musicais. Em 1975, lançou o seu álbum de estreia, Horses, que é considerado um dos discos mais importantes da história do rock. Com produção de John Cale (ex-Velvet Underground), o álbum misturava rock and roll cru com uma sensibilidade poética, e canções como "Gloria" e "Land" tornaram-se emblemáticas da sua abordagem artística.
O sucesso de Horses consolidou Patti Smith como uma figura central do punk, mas a sua música sempre ultrapassou os limites de qualquer género. Os seus álbuns subsequentes, como Radio Ethiopia (1976) e Easter (1978), continuaram a explorar temas de espiritualidade, política, e a condição humana, sempre com uma abordagem lírica profunda e provocadora. "Because the Night", coescrita com Bruce Springsteen, tornou-se um dos seus maiores sucessos comerciais.
Além da música, Patti Smith é também uma escritora aclamada. O seu livro de memórias Just Kids (2010), que narra a sua relação com o fotógrafo Robert Mapplethorpe e a sua experiência na cena artística de Nova Iorque, recebeu o National Book Award e é amplamente considerado uma obra-prima da literatura de memórias.
Ao longo da sua carreira, Patti Smith tem sido uma voz ativa em várias causas sociais e políticas, utilizando a sua arte para expressar preocupações com direitos humanos, liberdade de expressão, e questões ambientais. A sua influência vai além da música, sendo uma inspiração para artistas, escritores, e ativistas em todo o mundo.
Patti Smith continua a fazer música, a escrever, e a realizar performances ao vivo, mantendo-se uma presença vital e influente no panorama cultural contemporâneo.
Smith começou sua carreira artística como poetisa, e a sua ligação com a música surgiu naturalmente, à medida que as suas leituras poéticas começaram a incorporar elementos musicais. Em 1975, lançou o seu álbum de estreia, Horses, que é considerado um dos discos mais importantes da história do rock. Com produção de John Cale (ex-Velvet Underground), o álbum misturava rock and roll cru com uma sensibilidade poética, e canções como "Gloria" e "Land" tornaram-se emblemáticas da sua abordagem artística.
O sucesso de Horses consolidou Patti Smith como uma figura central do punk, mas a sua música sempre ultrapassou os limites de qualquer género. Os seus álbuns subsequentes, como Radio Ethiopia (1976) e Easter (1978), continuaram a explorar temas de espiritualidade, política, e a condição humana, sempre com uma abordagem lírica profunda e provocadora. "Because the Night", coescrita com Bruce Springsteen, tornou-se um dos seus maiores sucessos comerciais.
Além da música, Patti Smith é também uma escritora aclamada. O seu livro de memórias Just Kids (2010), que narra a sua relação com o fotógrafo Robert Mapplethorpe e a sua experiência na cena artística de Nova Iorque, recebeu o National Book Award e é amplamente considerado uma obra-prima da literatura de memórias.
Ao longo da sua carreira, Patti Smith tem sido uma voz ativa em várias causas sociais e políticas, utilizando a sua arte para expressar preocupações com direitos humanos, liberdade de expressão, e questões ambientais. A sua influência vai além da música, sendo uma inspiração para artistas, escritores, e ativistas em todo o mundo.
Patti Smith continua a fazer música, a escrever, e a realizar performances ao vivo, mantendo-se uma presença vital e influente no panorama cultural contemporâneo.
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M Train
Ilustrado com dezenas de polaroides da própria
autora, M Train é uma narrativa de viagens, e
uma meditação sobre literatura, escritores - e
cafés.
Sentada no seu café nova-iorquino preferido, Patti Smith lembra as sucessivas viagens que alimentam as suas obsessões artísticas e literárias, bem como o seu desejo de uma beleza que transgrida a ordem do tempo. Viajamos da Guiana ou do México e da casa de Frida Kahlo até Berlim, contemplamos os túmulos de Jean Genet, Sylvia Plath, Rimbaud e Mishima, sentamo-nos na cadeira que pertenceu a Roberto Bolaño, visitamos hotéis que lembram séries de televisão, homenageamos Burroughs, ou Sebald — e, como todos os viajantes, recordamos coisas sem explicação.
Livro de viagens, M Train é uma das experiências mais contagiantes para quem alguma vez foi ferido pelo animal da literatura, levando-nos pelos lugares em nome da memória que transportam, talvez porque viajar e ler sejam formas de superar a morte.
Sentada no seu café nova-iorquino preferido, Patti Smith lembra as sucessivas viagens que alimentam as suas obsessões artísticas e literárias, bem como o seu desejo de uma beleza que transgrida a ordem do tempo. Viajamos da Guiana ou do México e da casa de Frida Kahlo até Berlim, contemplamos os túmulos de Jean Genet, Sylvia Plath, Rimbaud e Mishima, sentamo-nos na cadeira que pertenceu a Roberto Bolaño, visitamos hotéis que lembram séries de televisão, homenageamos Burroughs, ou Sebald — e, como todos os viajantes, recordamos coisas sem explicação.
Livro de viagens, M Train é uma das experiências mais contagiantes para quem alguma vez foi ferido pelo animal da literatura, levando-nos pelos lugares em nome da memória que transportam, talvez porque viajar e ler sejam formas de superar a morte.