Maria Fernanda Guimarães
Biografia
Maria Fernanda Guimarães frequentou o Curso Superior de Turismo, tendo desempenhado funções na área como 1.ª Técnica em diversas agências de viagens e, pontualmente, como chefe de agência, na cidade de Lisboa. Colaboradora da Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste – Faculdade de Letras de Lisboa, desde as suas primeiras atividades, tendo participado no Dicionário Histórico dos Sefarditas Portugueses – Mercadores e Gente de Trato, com direção científica de A. A. Marques de Almeida – 2009. Coautora, em parceria com a Dra. Carla da Costa Vieira e a Dra. Susana Bastos Mateus, do estudo «Um Tefilah manuscrito num processo da Inquisição de Lisboa», publicado nos Cadernos de Estudos Sefarditas n.os 10 e 11 – 2011. Colaborou no jornal Terra Quente, onde foi responsável, na área da investigação, pela página «Entre o Cristianismo e o Judaísmo», desde 1999. Desempenha as funções de researcher assistant para Richard George Henriquez, arquiteto residente em Vancouver, Canadá.
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Judeus Portugueses e Cartas de Jogar
Por mais de duas décadas a investigar na Torre do Tombo e a trabalhar centenas de processos, nunca tínhamos verdadeiramente reparado em algumas coisas simples do viver quotidiano dos judeus portugueses do tempo da inquisição, como este de ocupar tempos livres jogando as cartas.
E, no entanto, uma coisa tão simples, abriu-nos extraordinários campos de visão, paisagens culturais extremamente variadas, quadros sociais inusitados; mostrou-nos grandes investimentos, mercados monopolistas e operações financeiras a uma escala transcontinental.
Foi uma viagem fantástica a escrita deste livro, seguindo linhas de investigação nunca sonhadas. Uma viagem cheia de alegria e prazer, o prazer da descoberta da natureza humana entretida em coisas simples.
Esperamos que os leitores partilhem da nossa alegria e prazer de viajar por este estranho mundo de vivências entre o judaísmo e o cristianismo, um mundo sefardita, onde também se matava o tempo a jogar as cartas. E a aproveitar a cobertura do jogo das cartas para rezar ao Deus dos Céus e fazer cerimónias em sua honra?
E, no entanto, uma coisa tão simples, abriu-nos extraordinários campos de visão, paisagens culturais extremamente variadas, quadros sociais inusitados; mostrou-nos grandes investimentos, mercados monopolistas e operações financeiras a uma escala transcontinental.
Foi uma viagem fantástica a escrita deste livro, seguindo linhas de investigação nunca sonhadas. Uma viagem cheia de alegria e prazer, o prazer da descoberta da natureza humana entretida em coisas simples.
Esperamos que os leitores partilhem da nossa alegria e prazer de viajar por este estranho mundo de vivências entre o judaísmo e o cristianismo, um mundo sefardita, onde também se matava o tempo a jogar as cartas. E a aproveitar a cobertura do jogo das cartas para rezar ao Deus dos Céus e fazer cerimónias em sua honra?