Júlio Pomar
Biografia
Júlio Pomar (Lisboa, 10 de janeiro de 1926 — Lisboa, 22 de maio de 2018). Frequentou a Escola de Arte Aplicada António Arroio e a Escola de Belas-Artes do Porto. Lá, integrou um movimento que se auto-intitulava "Os Convencidos da Morte" e organizou a primeira Exposição da primavera, no Ateneu Comercial, com a participação de artistas anti-fascistas. Em 1950, realizou em Lisboa uma exposição individual na Sociedade Nacional de Belas Artes, onde apresentou obras marcantes da pintura portuguesa. Até 1975, o seu trabalho incide principalmente no retrato, com recurso ao desenho e à pintura. Substituiu o óleo pelo acrílico. Tem uma Fundação com o seu nome.
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O Desenho Impreciso de Cada Rosto Humano, Reflectido!
Esta exposição, particularmente difícil de montar pela pluralidade de obras disponíveis e pela quantidade possível de mostrar no Atelier-Museu, foi um momento extremamente desafiante para a equipa do museu, que, de certa forma, trouxe para mais perto não apenas os amigos e retratados pelo pintor, como também o próprio Júlio Pomar. O seu rosto, e sobretudo o seu sorriso, estavam nela reflectidos através dos outros semblantes!
A exposição «O desenho impreciso de cada rosto humano, reflectido! Retratos de Júlio Pomar», com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, incide sobre o modo como Júlio Pomar pensou o género artístico do retrato ao longo dos mais de setenta anos que compõem a carreira do pintor. A exposição procurou assim reunir retratos de diversas fases de criação, desde o neo-realismo, na década de 1940, até 2018, ano em que morreu. Não sendo possível mostrar, numa só exposição, no espaço do Atelier-Museu, todos os trabalhos realizados neste domínio por Júlio Pomar, procurou seleccionar-se retratos que marcaram a passagem entre «fases» e retratos menos vistos, menos icónicos, por serem abordagens prévias, ou até estudos das obras mais conhecidas. Desse modo, conseguiu abranger-se um maior número de personalidades.
[…]
Houve ainda outro critério que orientou a selecção de obras para a exposição e que, salvo raras excepções, quando isso não prejudicou a relação indissociável entre pintura e desenho, passou por não repetir retratos da mesma personalidade, sobretudo quando os mesmos pertenciam ao mesmo período estilístico.
[…]
A pintura e o desenho de retrato dão conta das várias relações que o artista foi estabelecendo com pessoas do seu círculo de contacto mais pessoal, e com figuras notáveis de diversos domínios da sociedade portuguesa, desde artistas, seus «pares» e companheiros, a escritores, políticos e protagonistas de fado. Estas abordagens das últimas décadas foram reunidas no piso superior do Atelier-Museu, criando um atlas de ligações, encimadas pela figura alegórica da «República», protagonizada pelo rosto de Cristina Branco. Além disso, a exposição inclui vários auto-retratos, de diferentes momentos da vida do artista, deixando perceber o seu avanço de idade.
[Sara Antónia Matos e Pedro Faro
A exposição «O desenho impreciso de cada rosto humano, reflectido! Retratos de Júlio Pomar», com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, incide sobre o modo como Júlio Pomar pensou o género artístico do retrato ao longo dos mais de setenta anos que compõem a carreira do pintor. A exposição procurou assim reunir retratos de diversas fases de criação, desde o neo-realismo, na década de 1940, até 2018, ano em que morreu. Não sendo possível mostrar, numa só exposição, no espaço do Atelier-Museu, todos os trabalhos realizados neste domínio por Júlio Pomar, procurou seleccionar-se retratos que marcaram a passagem entre «fases» e retratos menos vistos, menos icónicos, por serem abordagens prévias, ou até estudos das obras mais conhecidas. Desse modo, conseguiu abranger-se um maior número de personalidades.
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Houve ainda outro critério que orientou a selecção de obras para a exposição e que, salvo raras excepções, quando isso não prejudicou a relação indissociável entre pintura e desenho, passou por não repetir retratos da mesma personalidade, sobretudo quando os mesmos pertenciam ao mesmo período estilístico.
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A pintura e o desenho de retrato dão conta das várias relações que o artista foi estabelecendo com pessoas do seu círculo de contacto mais pessoal, e com figuras notáveis de diversos domínios da sociedade portuguesa, desde artistas, seus «pares» e companheiros, a escritores, políticos e protagonistas de fado. Estas abordagens das últimas décadas foram reunidas no piso superior do Atelier-Museu, criando um atlas de ligações, encimadas pela figura alegórica da «República», protagonizada pelo rosto de Cristina Branco. Além disso, a exposição inclui vários auto-retratos, de diferentes momentos da vida do artista, deixando perceber o seu avanço de idade.
[Sara Antónia Matos e Pedro Faro
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