José Miguel Sardica
Biografia
É historiador e professor catedrático da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. As suas áreas de investigação e docência são a história portuguesa e internacional dos séculos XIX e XX, nos campos político, institucional, cultural e intelectual. É autor de cerca de 125 capítulos e artigos em livros coletivos, revistas académicas e volumes de atas nacionais e internacionais, e de 18 livros sobre diferentes temas da história contemporânea de Portugal. Apresentou cerca de 135 conferências e comunicações em eventos científicos nacionais e também em Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos. É investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Faculdade de Ciências Humanas, docente do Instituto de Estudos Políticos, além de colunista da Rádio Renascença, com presença regular em programas de rádio e televisão, em comentário histórico ou de atualidade política. Foi Diretor da Faculdade de Ciências Humanas da UCP entre 2012 e 2016 e é, atualmente, Diretor do Programa Interuniversitário de Doutoramento em História e membro da Direção da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa. Em 2011, recebeu o Prémio de «Defesa Nacional» do Ministério da Defesa e da Comissão Portuguesa de História Militar pelo seu livro A Europa Napoleónica e Portugal. Messianismo Revolucionário, Política, Guerra e Opinião Pública (publicado pela Tribuna da História). Em 2021, foi galardoado pela Academia Portuguesa da História com o Prémio «Fundação Calouste Gulbenkian» para História Moderna e Contemporânea de Portugal pelo seu livro Alfredo da Silva e a CUF. Liderança, Empreendedorismo e Compromisso (publicado pela Principia Editora). Em 2022, a exposição D. Maria II. De princesa brasileira a rainha de Portugal, 1819-1853, por si comissariada, recebeu o Prémio de Melhor Exposição Temporária em Portugal, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia.
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Portugal e Inglaterra - O Liberalismo e o Império
Este livro reúne três estudos sobre a aliança luso-britânica no decurso do século XIX, o tempo das lutas liberais e das reconfigurações imperiais europeias.
O primeiro trabalho aborda um período determinante na relação bilateral, compreendido entre 1807 e 1847, desde o estabelecimento de um quase protetorado do Reino Unido sobre o seu aliado, no tempo das lutas anti napoleónicas, até meados de oitocentos, historiando como o difícil processo de triunfo da liberdade em Portugal contou com o precioso auxílio da Grã-Bretanha. O segundo estudo introduz o cenário africano, determinante na história imperial do Portugal liberal, abordando as raízes históricas, os contornos políticos e o desfecho diplomático de uma importante crise luso-britânica em África: a disputa pela soberania e posse da ilha de Bolama, na Guiné. Finalmente, o terceiro capítulo aborda igualmente a problemática imperial, e a reconfiguração da África portuguesa saída do terrível biénio de 1890-1891, interligando a crise do ultimato britânico de janeiro de 1890 e as vicissitudes da dura negociação do tratado bilateral de junho de 1891, de delimitação das fronteiras de Moçambique e de Angola, com o contexto mais amplo da aliança luso-britânica no final de oitocentos.
O primeiro trabalho aborda um período determinante na relação bilateral, compreendido entre 1807 e 1847, desde o estabelecimento de um quase protetorado do Reino Unido sobre o seu aliado, no tempo das lutas anti napoleónicas, até meados de oitocentos, historiando como o difícil processo de triunfo da liberdade em Portugal contou com o precioso auxílio da Grã-Bretanha. O segundo estudo introduz o cenário africano, determinante na história imperial do Portugal liberal, abordando as raízes históricas, os contornos políticos e o desfecho diplomático de uma importante crise luso-britânica em África: a disputa pela soberania e posse da ilha de Bolama, na Guiné. Finalmente, o terceiro capítulo aborda igualmente a problemática imperial, e a reconfiguração da África portuguesa saída do terrível biénio de 1890-1891, interligando a crise do ultimato britânico de janeiro de 1890 e as vicissitudes da dura negociação do tratado bilateral de junho de 1891, de delimitação das fronteiras de Moçambique e de Angola, com o contexto mais amplo da aliança luso-britânica no final de oitocentos.
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