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Poéticas do Devir
A inquirição pós-humanista ousa desafiar as fronteiras entre humano e não-humano, entre aquilo que supostamente é soberania do Eu e aquilo que supostamente é pertença do Outro, e com isso não deixa de fazer apelo às canções para serem entoadas para além dos humanos, de que nos fala Paul Celan no seu poema Sóis Desfiados. A presente obra pretende ser justamente uma auscultação de tais melodias que, por muito inusitadas e inquietantes que possam ser, nos continuam a falar de um esplendor ferido de que não há regresso.