Fernando Campos
Biografia
Fernando Campos nasceu em 1924, em Águas Santas, concelho da Maia, nos arredores do Porto, e faleceu em 2017, em Lisboa. Estudou em Coimbra onde se licenciou em Filologia Clássica e foi professor no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa.
Para além de algumas obras didácticas e pequenas monografias de investigação etimológica e literária, é autor do romance histórico "A Casa do Pó", a sua primeira obra de fôlego a ser publicada e que o colocou entre os grandes escritores portugueses, a que se seguiram "Psiché", "O Homem da Máquina de Escrever","O pesadelo de Deus", "A Esmeralda Partida" (Prémio Eça de Queirós - 1995), "A Sala das Perguntas", "Viagem ao Ponto de Fuga", a "Ponte dos Suspiros" e "…que o meu pé prende…".
Algumas das suas obras estão traduzidas em França, Alemanha e Itália.
Para além de algumas obras didácticas e pequenas monografias de investigação etimológica e literária, é autor do romance histórico "A Casa do Pó", a sua primeira obra de fôlego a ser publicada e que o colocou entre os grandes escritores portugueses, a que se seguiram "Psiché", "O Homem da Máquina de Escrever","O pesadelo de Deus", "A Esmeralda Partida" (Prémio Eça de Queirós - 1995), "A Sala das Perguntas", "Viagem ao Ponto de Fuga", a "Ponte dos Suspiros" e "…que o meu pé prende…".
Algumas das suas obras estão traduzidas em França, Alemanha e Itália.
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O Cavaleiro da Águia
Através da saga de uma das mais ilustres figuras da nossa história, Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, somos levados através dos finais do século xi a inícios do século XII na Hispânia, até às vésperas do nascimento de Portugal em 1139. Assistimos ao desenrolar de ódios religiosos, políticos, de ganância de riqueza e poder, árabes e cristãos uns contra os outros, cristãos contra cristãos, muçulmanos contra muçulmanos, com crueldade e guerra santa dos dois lados, mas também com alianças entre ambos, lembrando-nos as sequelas contemporâneas de problemas que vêm de muitos milhares de séculos antes da nossa era, feridas abertas e não saradas de ódios ancestrais.
Um apelo à tolerância e fraternidade mundial que, perante os acontecimentos dos dias de hoje, nos fazem questionar se o ser humano, dito inteligente, não estará a destruir o grão de areia que habita no seio infinito de outras galáxias. Para além disto, a narração do cronista é intercalada por pequenos intermezos que constituem uma intriga policial que se vai adensando até ao desenlace imprevisto.
Um apelo à tolerância e fraternidade mundial que, perante os acontecimentos dos dias de hoje, nos fazem questionar se o ser humano, dito inteligente, não estará a destruir o grão de areia que habita no seio infinito de outras galáxias. Para além disto, a narração do cronista é intercalada por pequenos intermezos que constituem uma intriga policial que se vai adensando até ao desenlace imprevisto.