Daniel Blaufuks
Biografia
Daniel Blaufuks nasceu em Lisboa em 1963, numa família de refugiados judeus alemães. A sua formação dividiu-se entre a AR.CO, Lisboa, o Royal College of Arts, Londres, e a Watermill Foundation, Nova Iorque. Fotógrafo, cineasta e artista plástico, tem trabalhado na relação entre fotografia e literatura, através de obras como My Tangier, com o escritor Paul Bowles. Mais recentemente, Collected Short Stories apresentou vários dípticos fotográficos, numa espécie de «prosa de instantâneos». A relação entre o público e o privado, a memória individual e a memória coletiva tem sido, aliás, uma das constantes interrogações no seu trabalho. Utiliza principalmente a fotografia e o vídeo, apresentando o resultado através de livros, instalações e filmes. O documentário «Sob Céus Estranhos» tem sido apresentado regularmente por todo o mundo, nomeadamente no PhotoEspaña (Madrid), onde o livro «Sob Céus Estranhos» recebeu o prémio de melhor edição internacional do ano de 2007. Neste mesmo ano foi galardoado com o Prémio BES Photo. É diretor de imagem da revista literária Granta em Língua Portuguesa, responsável pela escolha dos fotógrafos de cada nova edição.
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Os Dias Estão Numerados
Ao longo dos anos, o artista visual Daniel Blaufuks tem-se dedicado a um exercício diário de poesia, introspecção, meditação. Todos os dias, numa folha de papel, cria uma composição meticulosa que combina as suas fotografias instantâneas, imagens encontradas, documentos e palavras nas línguas que domina (inglês, português, alemão, francês), carimbando-a com um número.
Intitulado Os Dias Estão Numerados, este vasto projecto assemelha-se a um caderno de apontamentos diários imprecisos — Blaufuks chama-lhe «não-diário» —, na intersecção entre memória individual e colectiva. Inspirando-se numa sucessão de estados de espírito, expressando o eterno retorno das coisas, das estações do ano, dos lugares ou dos factos, Os Dias Estão Numerados desafia a amnésia para a qual estamos programados.
Intitulado Os Dias Estão Numerados, este vasto projecto assemelha-se a um caderno de apontamentos diários imprecisos — Blaufuks chama-lhe «não-diário» —, na intersecção entre memória individual e colectiva. Inspirando-se numa sucessão de estados de espírito, expressando o eterno retorno das coisas, das estações do ano, dos lugares ou dos factos, Os Dias Estão Numerados desafia a amnésia para a qual estamos programados.
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