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Sobre o livro
Este livro recorda uma Lisboa em parte desaparecida, que iniciou um movimento de cosmopolização no final dos anos 80.
É a Lisboa das tascas e casas de pasto, do fecho dos cinemas históricos, do arranque da vida nocturna no Bairro Alto, da liberdade no mítico Frágil, das bandas rock portuguesas, dos encontros e desencontros na era das cabines telefónicas, do grande incêndio no Chiado, dos últimos alfaiates, das primeiras reconstruções urbanas preservando cirurgicamente as fachadas.
Daniel Blaufuks recupera aqui uma Lisboa poética, que manteve sempre na mira da sua câmara, registando-a agora num livro único e irrepetível.
A verdade é que esta era a cidade que nos seguia, ou perseguia, e muitos acabaram por vir dar sempre ao mesmo sítio, apesar dos seus anseios. Esse sítio era aqui, na nossa Alexandria. Não era nem em Paris nem em Londres nem em Nova Iorque.
E assim, em vez de escolhermos dissipar a vida lá fora, preferimos esbanjá-la aqui em Lisboa. Esbanjávamos a vida indo ver filmes, vendo espectáculos, lendo livros, apaixonando-nos por pessoas, ruas, casas, árvores, poe mas, automóveis, praias, escritores, actores, filmes e sei lá mais o quê, se é para esbanjar, é para esbanjar a sério.»
D.B.
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