Carlos Reis
Biografia
Ensaísta e professor português, nascido em 1950, em Lisboa, Carlos Reis é Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Professor de Teoria da Literatura, Teoria da Literatura Comparada, Introdução aos Estudos Literários e Literatura Espanhola (moderna e contemporânea) nesta Universidade antes de 1975, ministra a cadeira de Literatura Portuguesa (moderna e contemporânea).
Prestigiado catedrático, tem sido professor convidado em muitas outras Universidades, a saber: Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos da América.
Especializado em Literatura Portuguesa dos séculos XIX e XX e em Teoria da Narrativa, publicou sobre esta área vários livros de prestígio internacional e assinou dezenas de artigos em revistas universitárias.
É coordenador da Edição Crítica da Obra do escritor Eça de Queirós, da História Crítica de Literatura Portuguesa e da Área de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade Aberta.
Após a demissão de Francisco Bethencourt Rodrigues, assumiu, em 1998, o cargo de Director da Biblioteca Nacional. Nestas funções, Carlos Reis definiu como linha de acção prioritária a necessidade de conservar e fazer o restauro dos documentos tombados no Campo Grande e a de dar continuidade à aposta nas novas tecnologias, defendendo, para tal, o estabelecimento de uma política de mecenato.
Publicou, entre outras, as obras seguintes: Textos Teóricos do Neo-Realismo; Estatuto e perspectivas do narrador na ficção de Eça de Queirós; Introdução à leitura d'Os Maias; O Discurso Ideológico do Neo-Realismo Português; Dicionário da Narratologia (em colaboração com Ana Cristina M.Lopes); Para una semiótica de la ideologia (tradução parcial de O discurso ideológico do Neo-Realismo Português); Introdução à leitura das Viagens na minha Terra; A Construção da Narrativa Queirosiana. O Espólio de Eça de Queirós (em colaboração com Maria do Rosário Milheiro); Literatura Moderna e Contemporânea (com a colaboração de Ana Nascimento Piedade, Isabel Cristina Rodrigues, Maria João Simões e Maria do Rosário Milheiro). Edição da Universidade Aberta, Literatura Moderna e Contemporânea está dividida em oito capítulos que abrangem o período que começa no Romantismo e acaba no Modernismo.
Ganhou o Prémio Eduardo Lourenço em 2019. Em 2020, Carlos Reis recebe o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, que o considera "um dos mais relevantes ensaístas da atualidade", tendo sido galardoado "pelo seu notável contributo no domínio do ensino da Literatura, dos Estudos Literários e da divulgação internacional da Língua e da Cultura portuguesas".
Professor de Teoria da Literatura, Teoria da Literatura Comparada, Introdução aos Estudos Literários e Literatura Espanhola (moderna e contemporânea) nesta Universidade antes de 1975, ministra a cadeira de Literatura Portuguesa (moderna e contemporânea).
Prestigiado catedrático, tem sido professor convidado em muitas outras Universidades, a saber: Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos da América.
Especializado em Literatura Portuguesa dos séculos XIX e XX e em Teoria da Narrativa, publicou sobre esta área vários livros de prestígio internacional e assinou dezenas de artigos em revistas universitárias.
É coordenador da Edição Crítica da Obra do escritor Eça de Queirós, da História Crítica de Literatura Portuguesa e da Área de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade Aberta.
Após a demissão de Francisco Bethencourt Rodrigues, assumiu, em 1998, o cargo de Director da Biblioteca Nacional. Nestas funções, Carlos Reis definiu como linha de acção prioritária a necessidade de conservar e fazer o restauro dos documentos tombados no Campo Grande e a de dar continuidade à aposta nas novas tecnologias, defendendo, para tal, o estabelecimento de uma política de mecenato.
Publicou, entre outras, as obras seguintes: Textos Teóricos do Neo-Realismo; Estatuto e perspectivas do narrador na ficção de Eça de Queirós; Introdução à leitura d'Os Maias; O Discurso Ideológico do Neo-Realismo Português; Dicionário da Narratologia (em colaboração com Ana Cristina M.Lopes); Para una semiótica de la ideologia (tradução parcial de O discurso ideológico do Neo-Realismo Português); Introdução à leitura das Viagens na minha Terra; A Construção da Narrativa Queirosiana. O Espólio de Eça de Queirós (em colaboração com Maria do Rosário Milheiro); Literatura Moderna e Contemporânea (com a colaboração de Ana Nascimento Piedade, Isabel Cristina Rodrigues, Maria João Simões e Maria do Rosário Milheiro). Edição da Universidade Aberta, Literatura Moderna e Contemporânea está dividida em oito capítulos que abrangem o período que começa no Romantismo e acaba no Modernismo.
Ganhou o Prémio Eduardo Lourenço em 2019. Em 2020, Carlos Reis recebe o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, que o considera "um dos mais relevantes ensaístas da atualidade", tendo sido galardoado "pelo seu notável contributo no domínio do ensino da Literatura, dos Estudos Literários e da divulgação internacional da Língua e da Cultura portuguesas".
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