Ana Marques Gastão
Biografia
Ana Marques Gastão é poeta, ficcionista, ensaísta, investigadora e coordena a revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Escreveu Tempo de Morrer, Tempo para Viver (1998), Terra sem Mãe (2000), Três Vezes Deus, em coautoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho (2001), Nocturnos (2002), Nós/Nudos – 25 poemas sobre imagens de Paula Rego (Prémio Pen Clube, Lisboa, 2004; Noeuds é o título da edição francesa, 2007), Lápis Mínimo (2008), Adornos (2011), L de Lisboa (2015), O Olho e a Mão, com Sérgio Nazar David (Rio de Janeiro, 2018), e Oníricas (2023). A Mulher sem Pálpebras (ficção) foi publicado em 2021. É autora da antologia pessoal A Definição da Noite (São Paulo, 2003) e de As Palavras Fracturadas (ensaios, 2013). Organizou o livro de entrevistas O Falar dos Poetas (2011) e editou o volume de ensaios de Ana Hatherly, Esperança e Desejo – Aspectos do Pensamento Utópico Barroco (2016). Advogada, foi jornalista cultural durante mais de 20 anos. É membro do CLEPUL da Universidade de Lisboa e consultora/assessora da cátedra Ana Hatherly da Universidade da Califórnia, Berkeley.
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Oníricas
«O amor é um dom involuntário»
Partindo da transcrição de sonhos ao longo de várias décadas, Oníricas cruza a rememoração dessas paisagens além-consciência, transfiguradas pela palavra poética, com o ímpeto de captar os seus matizes e vibrações através de uma série de desenhos digitais que acompanham estas composições. O real confunde-se com o onírico numa corrente de matéria apenas traduzível pela palavra, ou, para descrevê-lo como a autora: «Foi como se eu me sentasse no chão e o riscasse, a giz, ao som da música do desconhecido.»
Partindo da transcrição de sonhos ao longo de várias décadas, Oníricas cruza a rememoração dessas paisagens além-consciência, transfiguradas pela palavra poética, com o ímpeto de captar os seus matizes e vibrações através de uma série de desenhos digitais que acompanham estas composições. O real confunde-se com o onírico numa corrente de matéria apenas traduzível pela palavra, ou, para descrevê-lo como a autora: «Foi como se eu me sentasse no chão e o riscasse, a giz, ao som da música do desconhecido.»