Louis-Ferdinand Céline
Biografia
Louis-Ferdinand Céline nasceu em Courbevoie, na periferia de Paris, em 1894. Entrou para o exército francês em 1912 e combateu na Primeira Guerra Mundial, onde foi ferido com gravidade. Formado em Medicina, viajou em serviço por vários países, até se fixar como médico em Paris, em 1928, data em que iniciou igualmente a sua produção literária. O seu romance de estreia, Viagem ao Fim da Noite, publicado em 1932, foi um êxito imediato e mereceu a distinção do Prémio Renaudot. Seguiu-se Morte a Crédito, em 1936, cimentando em absoluto o seu lugar de destaque nas Letras francesas. Autor ainda hoje polémico pelas suas opiniões controversas e estilo irreverente, Céline é aclamado como um dos nomes maiores da literatura mundial do século xx, tendo influenciado, entre outros, Henry Miller, Charles Bukowski ou Patrick Modiano. Morreu, vítima de aneurisma, em 1961.
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Castelos Perigosos
Primeiro volume da denominada Trilogia Alemã, na qual Céline narra cerca de 8 anos de fuga depois de ser condenado por traição.
No primeiro volume da trilogia autobiográfica de Céline, o protagonista trabalha como médico ao serviço do Governo de Vichy, cada vez mais isolado no Norte de França.
Este ambiente de derrota eminente abre caminho para o pessimismo e para o discurso amargo e autocrítico do autor, que regista assim o quotidiano de um Governo que já quase nada governa. No entanto, este livro constitui também um dos poucos documentos realistas - Céline não era um escritor que embelezasse fosse o que fosse - sobre os últimos dias deste governo colaboracionista.
O Autor permite-se igualmente dar rédea solta às suas diatribes contra os editores e o mundo literário francês em geral. Entretanto, começa a pensar permanentemente na fuga que se impõe e que o levará ao exílio por mais de 8 anos com a sua mulher e um gato que terá um papel cada vez mais importante ao longo da trilogia.
No primeiro volume da trilogia autobiográfica de Céline, o protagonista trabalha como médico ao serviço do Governo de Vichy, cada vez mais isolado no Norte de França.
Este ambiente de derrota eminente abre caminho para o pessimismo e para o discurso amargo e autocrítico do autor, que regista assim o quotidiano de um Governo que já quase nada governa. No entanto, este livro constitui também um dos poucos documentos realistas - Céline não era um escritor que embelezasse fosse o que fosse - sobre os últimos dias deste governo colaboracionista.
O Autor permite-se igualmente dar rédea solta às suas diatribes contra os editores e o mundo literário francês em geral. Entretanto, começa a pensar permanentemente na fuga que se impõe e que o levará ao exílio por mais de 8 anos com a sua mulher e um gato que terá um papel cada vez mais importante ao longo da trilogia.