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Sobre o livro
Esta é uma obra que o autor dedica «àqueles que todos os dias se perguntavam: 'Que é que eu ando aqui a fazer?', àqueles que se estoiravam, eles próprios, por dentro e por fora». Um relato que, afinal, diz respeito a todos os que, directa ou indirectamente, viveram a guerra do Ultramar. Mas também a todos os que, não a tendo vivido, sentem que não pode ser apagado da memória colectiva um período tão controverso da nossa História.
Narrado na primeira pessoa, o relato caracteriza-se sempre por uma comunicabilidade imediata, directa, agarrando o leitor.
Dos vinhedos da Estremadura, «os meninos-homens colhidos em verde», na expressão do narrador, são transportados abruptamente para o capim, para as bolanhas da Guiné.
A Vindimas no Capim foi atribuído, com justiça, o Prémio Revelação de Ficção de 1986 da Associação Portuguesa de Escritores e do Instituto Português do Livro e da Leitura.