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Sobre o livro
«Sonhar com um destino é obedecer a um imperativo que, no nosso íntimo, fala uma língua estrangeira.»
Qual é a origem do desejo de viajar? Por que razão nos sentimos mais nómadas ou mais sedentários? Porque somos impelidos para o movimento constante, a deslocação, ou amamos o imobilismo e as raízes? Porque mantiveram alguns povos a sua marcha inexorável, pastoreando os seus rebanhos? E porque se dedicaram outros a um só lugar, onde cuidaram dos seus campos? A energia que anima estas formas de vida tão distintas, estes dois arquétipos, é a que anima o resto do universo, e que as combina obscuramente em cada um de nós.
“Teoria da Viagem: Poética da Geografia” é um conciso, embora rematado, ensaio sobre o ato de viajar. Michel Onfray, filósofo e viajante, expõe ao leitor duas realidades distintas e/ou complementares: o nomadismo e o sedentarismo e de que maneira o ser humano se sente por um lado impelido pelo movimento e longitude, ou por outro atraído pelo enraizamento e familiaridade. Os desígnios do viajante ganham, neste ensaio, um maior revelo, pois Onfray faz dele simultaneamente uma homenagem à arte de Viajar.