Rosa Candida
de Audur Ava Olafsdóttir; Tradução: João Tordo
Sobre o livro
Um jovem decide deixar a casa da sua infância, o irmão autista, o pai octogenário e as paisagens familiares de campos de lava cobertos de musgo, em busca de um futuro desconhecido.
Pouco antes da sua partida recebe um terrível telefonema: a mãe falecera num acidente de carro. As suas últimas palavras tinham sido de doce conselho ao filho, incitando-o a continuar o trabalho que partilhavam na estufa, mais especificamente o cultivo de uma variedade de rosa rara, a Rosa Candida.
Antes da morte da mãe, naquela mesma estufa, vivera um breve encontro de amor. Foi quando já preparava a sua partida que soube que, nessa noite, concebera inocentemente uma criança. Atordoado com todos estes súbitos acontecimentos, procura refúgio, recolhendo-se num majestoso jardim abandonado de um antigo mosteiro europeu.
É aí que se vai dedicar a fazer florescer aquela rosa rara de oito pétalas. Ao concentrar a sua energia no seu cultivo, aprende também, sem dar por isso, a cultivar o amor.
Rosa Candida é a história de um jovem que assume o papel de pai ao mesmo tempo que se torna homem. Uma história de amadurecimento, sobre a beleza da vida e a forma como pequenas e simples experiências podem muitas vezes transformar a realidade numa extraordinária e incomum vida. Um livro impressionante que nos faz perceber que mudar, por vezes, é tudo o que precisamos...
João Tordo
«Uma obra de estreia de um encanto difícil de igualar e dela emanam uma delicadeza e uma autenticidade pouco comuns na nossa época.»
Elle
«Um triunfo literário indiscutível!»
Le Monde
«O que esta história de grande beleza afirma é que temos mais medo que o razoável e que isso nos faz retroceder até cairmos numa tristeza infundada.»
Le Nouvel Observateur
«Audur Ava Ólafsdótir poliu na escuridão boreal este romance fantástico, uma joia delicada na qual a vida tem o perfume das flores.»
L´Express
«Um dos romances mais poderosos do ano!»
Morgunbladid
«A delicadeza que envolve cada página de Rosa Candidaé tal que podemos até julgar que estamos a sonhar. Mas este livro existe, a autora é Audur Ava Ólafsdóttir e é de leitura obrigatória.»
Le Point