Reminiscências (1932-2020)
de A. Campos Matos
Sobre o livro
«O meu amigo Américo Guerreiro de Sousa, leitor crítico e devotado, há muitos anos, de tudo quanto tenho escrito, acaba de me incitar a fazer um desvio nos meus temas e escrever as minhas memórias.
Considerar o meu passado importante seria extremamente atrevido se bem que, pensando melhor, ao cabo de 92 anos, olhando para trás, vejo que me transmitiram preciosos ensinamentos, que seria lamentável perder e que, por si só, justificam esse repescar da memória. Depois, tenho no meu passado, muita leitura e muita viagem a registar, e ainda uma vasta obra publicada. É uma enorme matéria, também ela digna de memorização. Verifico, ademais, que se trata de uma obra fortemente didáctica, sem que tenha propósitos de o ser. Assim me decidi a percorrer o que passou, sem mais preocupações de legitimidade ou reserva, com, por vezes, bastante divertimento até.»