Por Treze Razões
de Jay Asher; Tradução: Alice Rocha
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Sobre o livro
Não podes parar o futuro, nem voltar atrás ao passado. A única maneira de perceberes o mistério... é carregando no play.
Clay Jensen não quer ter nada a ver com as cassetes gravadas por Hannah Baker. Hannah está morta. Os seus segredos foram enterrados com ela. Mas a voz de Hannah diz a Clay que o nome dele está gravado naquelas cassetes e que ele é, em parte, responsável pela sua morte.
Clay ouve as gravações ao longo da noite. Ele segue as palavras gravadas de Hannah pela pequena cidade onde vive… e o que descobre muda a sua vida para sempre.
Kirkus Review
«Lê-se como um thriller de ritmo intenso.»
New York Times
«Pleno de suspense, uma leitura viciante.»
Entertainment Weekly
«Arrepiante, belo, avassalador.»
Chigado Tribune
Comentários
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Review Por Treze Razões
Sinto a necessidade de começar esta review salientando que foi uma leitura complicada para mim e que saúde mental é um assunto de extrema importância que precisa de ser abordado mais frequentemente, acho que nunca havia encontrado um livro que fosse capaz de me transmitir tanta dor ao mesmo tempo que utilizava uma linguagem fútil e pouco cuidada. Jay Asher tinha uma história brilhante e revolucionária, que como podemos observar através da comunicação social, mexeu com milhares de pessoas em todo o mundo e que espalhou uma das mensagens mais importantes que alguma vez poderá ser ouvida, no entanto sinto que não teve a capacidade de fundamentar e progredir na história, de detalhar os acontecimentos ou criar a tão expectante ligação, que pelo menos eu, estava a aguardar. No entanto tenho de admitir que mesmo com uma escrita superficial, houve momentos em que senti a necessidade de fechar o livro e respirar fundo, momentos em que qualquer jovem que sobreviveu ao secundário se poderia identificar. E que apesar da sua comoção, ainda não havia visto a serie quando iniciei esta leitura, mas se tivesse de fazer uma comparação, sinto que a primeira temporada da série conseguiu retratar com uma maior eficácia aquilo que Jay Asher não foi capaz de fazer no livro. A saúde mental é um tema mesmo muito importante e que neste momento nos afeta a todos. Só queria deixar esta mensagem a quem se encontre neste momento a passar por uma fase má, que não estão sozinhos e que nós vemo-vos, e sabemos o como excruciante é a vossa dor, existem imensos recursos gratuitos que se encontram disponíveis para ajudar, somente necessitamos que dê o primeiro passo. Peçam ajuda!
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O PODER DAS PALAVRAS
Este livro, é excelente e um dos melhores que eu já li. Lê se com um ritmo intenso. Muito bom. Mostra que, na maioria das vezes, as palavras têm um poder maior que qualquer outra coisa. Clay Jensen ouviu uma pessoa a desistir da vida. Uma pessoa que ele conhecia. Uma pessoa que ele gostava. No entanto, ja era tarde de mais.
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As palavras ferem mais que mil armas
Ao longo da vida há tantos porquês que ficam sem resposta... Quando uma adolescente, Hannah Baker decide suicidar-se, decide também gravar em cassetes os seus porquês, os motivos que a levaram a tal atitude. Um livro que fala de temas sensíveis e pouco habituais na literatura juvenil, mas por isso mesmo ainda mais importantes.
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É preciso ter cautela com a leitura deste livro, nomeadamente com a visualização da série baseada nesta obra. Por um lado sentimos vontade de ir contra Hannah por causar autodestruição às pessoas mencionadas nas cassetes; por outro sentimos que somos a personagem em si e causa certo esmorecimento. À exceção de um momento ou outro de felicidade e coragem, torna-se inquietante aceitar a amargura de todos os acontecimentos. O maior infortúnio é que a questão referida é de facto a realidade.
O livro mostra-nos que tudo aquilo que fazemos pode ter repercussões nos outros, mesmo que para nós seja indiferente. E também que o ambiente escolar pode ser muito nocivo, quando juntam muitos adolescentes ou até pré-adolescentes, há sempre egos que se elevam, e que acham que são melhores que os outros.
Este é um livro que aborda questões sensíveis na adolescência, como o suicídio e o bullying. Considero que esta é uma leitura importante para todos os adolescentes, para que estes compreendam que as palavras têm um impacto muito forte na vida e na autoestima de cada um.
Este é um daqueles livros que chegado o fim da sua leitura, deixa-nos por muito tempo a pensar, e mesmo aos que não são pais, causa algum desconforto e impotência. Recomendo a leitura deste livro, tanto a adolescentes, como a adultos.