Para Onde Vão os Guarda-Chuvas
(8ª Edição)
de Afonso Cruz
Grátis
Sobre o livro
O pano de fundo deste romance é um Oriente
efabulado, baseado no que pensamos que foi o seu
passado e acreditamos ser o seu presente, com tudo o
que esse Oriente tem de mágico, de diferente e de
perverso. Conta a história de um homem que
ambiciona ser invisível, de uma criança que gostaria de
voar como um avião, de uma mulher que quer casar
com um homem de olhos azuis, de um poeta
profundamente mudo, de um general russo que é uma
espécie de galo de luta, de uma mulher cujos cabelos fogem de uma gaiola, de um
indiano apaixonado e de um rapaz que tem o universo inteiro dentro da boca.
Um magnífico romance que abre com uma história ilustrada para crianças que já não
acreditam no Pai Natal e se desdobra numa sublime tapeçaria de vidas, tecida com os
fios e as cores das coisas que encontramos, perdemos e esperamos reencontrar.
Entre os 5.000 exemplares da primeira edição, existem 2 que são completamente
diferentes: um é a versão diurna do romance, outro a sua versão nocturna. Os leitores
estão convidados a descobrir se o seu exemplar é um dos livros especiais.
Os 2 vencedores terão direito a uma oferta de livros do catálogo da Alfaguara.
José Mário Silva, Expresso
«Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (…) O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.»
Isabel Lucas, Público
– E já sabe? – perguntou Fazal Elahi.
– Não faço a mais pequena ideia, mas tenho fé de encontrar um dia a minha mãe, cheia de guarda-chuvas à sua volta.
Comentários
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Dos melhores que Afonso Cruz já escreveu
Lentamente, com segurança e de mansinho, como a personagem Isa, Afonso Cruz vai-se tornando num dos meus favoritos. Nem tenho palavras para explicar o que senti perante este livro ou todos os sentimentos e confusões que a história me fez sentir. Acima de tudo, não consigo compreender como é que um escritor consegue escrever de maneira tão simples, tão próxima do nosso coração, quase em jeito de carinho, sobre assuntos tão complexos e absurdamente/moralmente complicados cá dentro, e de uma forma tão poética e linda que nos tira o fôlego. Nunca consigo descrever Afonso Cruz como deve ser. Acho que é assim que sei que me chegou ao coração. Para ficar.
O livro retrata uma viagem ao Ocidente, onde conhecemos uma família onde a mãe tem um comportamento fora do normal e, acaba por abandonar o marido e o filho. Nesta história, uma tragédia abate-se sobre Fazal, um fabricante de tapetes, e o seu filho, que é a sua razão de viver, e que se tornará um dura e complicada lição de vida
"Para Onde Vão os Guarda-Chuvas", é uma leitura obrigatória para quem gosta de Afonso Cruz. Para mim um dos melhores livros do autor, um livro que descreve na perfeição o sentimento da perda, e a busca pela paz. O fim do livro consegue deixar-nos com "um sabor amargo" do mesmo.
Uma história sensível e comovente, com personagens inesquecíveis, que nos envolve e transforma. Afonso Cruz, que para além de escritor é músico, consegue criar uma melodia própria com as palavras, transformando o que poderia ser um simples texto, numa sinfonia de sentimentos e emoções que nos arrebata o coração. Uma leitura de enorme profundidade e sensibilidade ao abordar temas actuais como a religião, a violência, a doença e a morte, que se lê e passa a fazer parte de nós. E aquele final...!! Existem livros perfeitos, e para mim, este é um deles! Por favor, leiam!!
Foi o primeiro livro que li de Afonso Cruz e fiquei rendida à beleza que contêm. A forma como escreve faz parecer que as palavras são acompanhadas por uma melodia. É impressionante como mesmo quando narra acontecimentos terríveis e cruéis a beleza não desaparece, parecendo "limpar" os acontecimentos de uma série de emoções que podiam estar associadas e permitindo compreender melhor a vivência daquelas personagens tão especiais.
Não sei o que escrever sobre este livro. Sinceramente... As minhas expectativas para este livro eram altas. Tive alturas que estava a gostar e até senti que o livro merecia uma boa pontuação, mas depois as coisas voltaram a perder-se e eu deixei de perceber o objetivo da história e o porquê de tanta gente adorar este livro. Detestei o final. Lamento Afonso Cruz. Lamento...