O Traidor
de Nelson DeMille e Alex DeMille; Tradução: Isabel Alves
Sobre o livro
Um thriller tenso e cheio de suspense de Nelson DeMille, autor bestseller n.º 1 do New York Times - aqui a escrever com o filho, o argumentista Alex DeMille.
Neste livro, dois investigadores procuram na Venezuela um desertor do Exército que talvez saiba demasiado sobre uma operação secreta do Pentágono…
Quando o capitão da Força Delta, Kyle Mercer, desapareceu no Afeganistão, um vídeo divulgado pelos seus captores talibãs fez as manchetes internacionais. Mas as circunstâncias eram dúbias: Mercer desertou antes de ser capturado? Depois, um segundo vídeo enviado aos comandantes de Mercer no Exército não deixa dúvidas: o assassino treinado e detentor de informações secretas do Exército desapareceu voluntariamente.
Quando Mercer é visto dois anos depois em Caracas, na Venezuela, os chefes militares encarregam Scott Brodie e Maggie Taylor, da Divisão de Investigação Criminal, de trazer Mercer de volta aos Estados Unidos, vivo ou morto. Brodie sabe que tem em mãos uma missão árdua, dificultada pela inexperiência da sua nova parceira e pela sua suspeita de que Maggie Taylor esteja a trabalhar para a CIA.
Há uns anos, o capitão da Força Delta, Kyle Mercer, desapareceu no Afeganistão, após ter sido capturado por talibãs e ter desertado mas, desertou antes de ser capturado? Sendo que Mercer foi, recentemente, visto na Venezuela. Dois investigadores da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Scott Brodie e Maggie Taylor, são encarregues de ir buscar Mercer à Venezuela. A missão, por si só, já é difícil, e sendo na Venezuela, torna-se ainda mais complicado, mas é ainda dificultada pela suspeita de que Taylor esteja a trabalhar para a CIA. A acção vai-se desenrolando com um ritmo algo lento, onde vamos acompanhando todos os passos dos nossos investigadores mas, comecei a ficar mais curiosa com a história quando passamos efectivamente para a Venezuela. Os autores fizeram um excelente enquadramento político e social da situação da Venezuela. Devo dizer que não simpatizei com Brondie, demasiado impulsivo, não mede as palavras e não me transmitiu uma «sensação de segurança». Uma história bem escrita, com uma acção inicialmente mais lenta mas que vai crescendo e que me manteve sempre na expectativa.