Sobre o livro
"«Faz o que quiseres, que seja este o todo da Lei.»
«Amor é a Lei, Amor sob Vontade.»
O Livro da Lei foi ditado a Aleister Crowley por uma inteligência praeter-humana chamada Aiwass nos dias 8, 9 e 10 de Abril de 1904 na cidade do Cairo, no Egipto.
O resultado deste livro comunicado foi desencadeado por um conjunto de operações mágico-teúrgicas - numa tradição esotérica de intervenção supra-sensível de características daimónicas, cuja tradição operativa recua já aos filósofos Empédocles e Heráclito - que se iniciaram no interior da Grande Pirâmide de Gizé em 16 de Março desse ano.
O invulgar destas operações é que se desenvolveram entre um homem e uma mulher, ao modelo gnóstico de Simão, o Mago, e Helena.
Este Livro, uma reificação moderna do tipo das Escrituras Reveladas de caracter gnóstico e hermetista, traz uma nova fórmula de Iniciação para o Homem e Mulher nascidos na Aurora da Era de Aquário. Ela reformula um novo elo entre a força espiritual-solar e a Humanidade que havia sido perdido desde os tempos do Imperador Neo-Platónico Juliano (331/363 E.C.).
É pois um privilégio ter uma tradução desta qualidade para o público português. O Livro da Lei deve ser lido no original, mas a sua leitura na nossa língua materna é fundamental para uma apreensão mais clara do texto, instrumento fundamental para a compreensão dessa figura ímpar do pensamento esotérico ocidental que foi Aleister Crowley.»
André Falcão in O Livro da Lei como Revelação Iniciática
«Aleister Crowley iniciou um novo paradigma sapiencial no Liber Al vel Legis. Esse Paradigma está representado no Impulso Espiritual que Crowley veio a chamar Thelema, vontade em grego. (…)
A Revelação do Libel Al vel Legis é uma síntese de gnosticismo das tradições mistéricas egípcias de inspiração heliopolitana com o discurso apocalíptico joanita centrado na Besta e na Mulher Escarlate. As visões recebidas por Aleister Crowley na Algéria em 1909, no deserto a sul de Algiers (...), na região noroeste do Atlas Sahariano, quando desceu ao longo dos trinta Éteres ou Aethyrs Enoquianos, reabilitaram e reavaliaram este tema apocalíptico num contexto gnóstico e iniciático novo e radical.»
Gilberto de Lascariz in O Liber Al vel Legis – O Fim da Velha e o Começo da Nova Iniciação