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Sobre o livro
Hitler avança na conquista da Europa. Crescem os campos de trabalhos forçados e extermínio. É preciso eliminar quem não tem utilidade para o III Reich, e mais ainda os que passaram a ser considerados inferiores, não enquadrados no ideário de pureza da raça. Há que encontrar uma solução económica de grande escala para um problema em escalada. Carl era um simples engenheiro químico numa grande empresa alemã.
Terminada a guerra, abre a porta ao passado à procura de justiça. Um livro que mostra a importância das grandes empresas na prossecução do ideário nazi. A ficção rigorosamente documentada a lembrar que a memória da guerra não deve ser esquecida.
Gosto muito de livros sobre a segunda guerra mundial e aprecio especialmente aqueles que me dão perspectivas diferentes. Este é um deles. O autor denuncia empresas muito conhecidas por todos nós, tais como: Hugo Boss, Mercedes e BMW. Empresas estas que compactuaram com os nazis e lucraram com o Holocausto. Também aponta o dedo a juizes, médicos e advogados que formularam e apoiaram as leis que levaram à segregação dos judeus. Através de uma personagem fictícia, Carl Farben, personifica a corrupção e maldade da natureza humana. Ao mesmo tempo não se esqueceu daqueles que sempre foram contra o sistema nem dos que se aperceberam a tempo e se tentaram redimir. É um livro muito interessante, que também nos leva ao pós guerra e à fuga de imensos nazis para a América Latina, que assim se livraram da sua condenação. Se quiserem conhecer um pouco mais este lado desta guerra hedionda, leiam este livro, que recomendo sem reservas. Deixo-vos com um provérbio judaico: “quem salva uma vida, salva a humanidade”, uma mensagem tão bonita e tão cheia de esperança.