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Sobre o livro
Em "O Chinês da Dor" está presente a Áustria que elegeu Waldheim, a tristeza dos subúrbios, o ritmo lento do solo e os meandros da água e das rochas.
O narrador, um professor que abandonou as aulas, deambula, derrotado e lúcido, entre uma multiplicidade de sinais, um mundo onde a linguagem se afundou, que perdeu a sua espessura e está privado de profundidade.
Um dia mata um homem que encontra a desenhar a cruz gamada nos muros da cidade. «Talvez a arma que matou seja aqui aleatória», disse Peter Handke, «uma simples pedra arremessada por instinto; para atingir o alvo foi necessário que a fatalidade se adicionasse a esse gesto.»