Novecentos
de Alessandro Baricco
Sobre o livro
O Virginian era um paquete. Nos anos entre as duas guerras, fazia a carreira entre a Europa e a América, com a sua carga de milionários, emigrantes e gente comum.
Dizem que no Virginian actuava todas as noites um pianista extraordinário, de uma técnica espantosa, capaz de tocar uma música jamais ouvida, uma música maravilhosa. Dizem que a sua história era de loucos, que nascera naquele navio e que dali nunca tinha saído. Dizem que ninguém sabia porquê.
Neste pequeno monólogo, a meio entre o teatro e a narrativa, Alessandro Baricco retoma temas que lhe são caros, tal como o da relação homem/música (Castelos de Raiva), o do mar (Oceano Mar) e o da oposição mundo real/mundo sonhado (Seda), criando mais uma pequena jóia literária.
«Alessandro Baricco acumula prémios e best-sellers um pouco por toda a parte. Acaba de ser traduzido o seu quarto livro publicado em Portugal, Novecentos. Saímos da sua leitura renovados. A questão é: porque é que quase ninguém em Portugal lê Baricco?»
Público