Mein Kampf - A Minha Luta
Precedido por uma história da ascensão, poder e crime do nazismo
de Adolf Hitler
Sobre o livro
Um dos livros mais nefastos da história. O fim do livro proibido. Este livro, mal escrito, de teses abomináveis, foi a bíblia de um movimento, o nazismo, que dilacerou a Europa, primeiro, e o mundo a seguir. Um documento com esta natureza deve ser conhecido e deve ser publicado: a democracia deve conhecer os seus inimigos. Esta edição da Guerra e Paz inclui a versão integral do texto. Mas antes, o leitor vai encontrar 90 páginas de análise da barbárie nazi e da história da ascensão, poder e crime do nazismo, por Manuel S. Fonseca: a violência da eliminação das forças democráticas alemãs; a emergência do ódio rácico de que um ultra-exacerbado anti-semitismo é o cume; a estarrecedora criação da solução final, com os campos de concentração e dos crematórios do Holocausto.
A obra "Mein Kampf" foi um manifesto escrito por alguém que tinha um plano para a Alemanha do seu tempo, um manifesto escrito para ganhar adeptos. Afinal Hitler não estava sozinho e a sua ideologia foi aprovada por milhões - a maioria dos alemães - por diversas vezes, em várias eleições, algo que a História quis apagar posteriormente à derrota alemã na II Guerra Mundial, quando se iniciou a "guerra fria". Este tipo de obra deve ser acompanhado sempre por um enquadramento que deve mostrar as outras lutas que foram travadas por milhões de europeus, principalmente os Judeus que foram humilhados, roubados, escravizados e conduzidos à chamada "Solução Final". Trata-se de uma obra que pode alertar para o perigo de uma nação incontrolada tornar-se agressiva, expansionista e desrespeitadora dos princípios orientadores das instituições internacionais, que por vezes não tem dinamismo, nem apoios, nem fé para agir. As novas edições da obra em português devem ser vistas como a oportunidade dos leitores analisarem as ideias de Hitler e reflectirem sobre os movimentos que surgem na actualidade. A contextualização histórica da Alemanha pré nazi e nazi está descrita de forma exemplar pelo historiador convidado, assim como as ilustrações que enquadram a obra de Adolf Hitler.