Malaca. Portugal e o Oriente: História e Memória
de José Manuel Azevedo e Silva e João Marinho dos Santos
Sobre o livro
Palúdica e praticamente estéril, esta Veneza do Oriente era, quase obrigatoriamente (diríamos), procurada por mercadores e viajantes provenientes das mais diversas paragens do Índico-Pacífico. Em sítio abrigado das monções (no que levava vantagem a Singapura), diariamente numerosas embarcações locais (cerca de uma centena de "juncos" e meia centena de "paraus") serviam-se das marés e dos "terrenhos" (ventos que sopravam da terra) para abastecerem a cidade.
Sabendo da importância geo-económica de Malaca, em 1511 Afonso de Albuquerque, naturalmente com o consentimento do rei de Portugal, tomará a cidade. Referindo a sua importância, sobretudo económica, Fernão Lopes de Castanheda considerará o porto de Malaca como "[…] a mayor escala das mais ricas mercadorias que se então sabia no mudo", acrescentando João de Barros que embarcações das mais diversas proveniências, "todas no tempo de suas monções concorriam áquela riquíssima Malaca, como a um emporio, e feira universal do Ori¿te".
da Apresentação
João Marinho dos Santos
Assim como o outro livro, trata-se de uma compilação de um ciclo de conferências de diversos oradores, por alguma razão um deles ficou de fora. Estas apenas resumos de obras basilares condensados de modo a caberem no tempo de palestra, que nem seguem a ordem cronológica dos eventos. Tratando-se apenas de assuntos variados relacionados com o tema da presença portuguesa em Goa, que em nada acrescentam para o estado da arte. Em suma, nada de novo, nada de raro, nada de errado ... nada de especial.