Frankenstein
de Mary Shelley; Tradução: João Costa
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Sobre o livro
Mary Shelley começou a escrever Frankenstein quando tinha apenas dezoito anos. Simultaneamente um thriller gótico, um romance apaixonado e um conto de advertência sobre os perigos da ciência, Frankenstein conta a história do estudante de ciências Victor Frankenstein. Obcecado em descobrir a origem da vida e conseguindo animar matéria inerte, Frankenstein monta um ser humano a partir de partes do corpo roubadas; porém, ao trazê-lo à vida, recua horrorizado ante a fealdade da criatura. Atormentada pelo isolamento e pela solidão, a criatura outrora inocente vira-se para o mal e desencadeia uma campanha de vingança assassina contra o seu criador, Frankenstein.
Frankenstein, um best-seller instantâneo e um antepassado importante do terror e da ficção científica, não só conta uma história aterrorizante, como também suscita perguntas profundas e perturbadoras sobre a própria natureza da vida e o lugar da humanidade no cosmos: o que significa ser humano? Quais são as responsabilidades que temos uns com os outros? Até onde podemos ir na manipulação da Natureza? Na nossa época, cheia de notícias sobre a engenharia genética, doação de órgãos e bioterrorismo, estas questões são mais relevantes do que nunca.
Comentários
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Monstro vs criador
Um clássico que nos faz colocar muitas questões sobre os nossos sonhos e aspirações. O que de facto interessa na vida e as consequências de querermos atingir os nossos objetivos sem olhar a meios. Cheguei ao fim do livro com sentimentos ambíguos em relação ao monstro e ao Frankenstein. Por um lado a compreender ambas as personagens mas ao mesmo tempo a adiá-las.
Um romance apaixonante, um clássico que reflete perfeitamente o pensamento contemporâneo. Fruto de uma aposta de escritores, que ainda hoje espanta o seu leitor pela forma como esta escrita, assim como pela sua temática. Revolucionando a literatura de horror e terror, expondo o egoísmo, o abandono, o pânico pela ideia de morrer e em última instancia o terror de errar e desperdiçar a vida. Recomendo vivamente a leitura de um livro que passados tantos anos continua a prender o seu leitor até a última página.
Um clássico da literatura de terror. Mary Shelley estava muito à frente da sua época, e com esta obra, deu-nos a primeira história de ficção científica alguma vez escrita. Esta escritora conseguiu colocar um marco na História das mulheres na literatura. O enredo é fantástico , com diálogos maravilhosos. Recomendo.
Um clássico do terror gótico. A natureza humana tem mistérios terroríficos. Um sucesso imediato que nasceu de uma brincadeira entre a autora e alguns dos seus familiares e amigos. Este livro utiliza uma personagem que não é real para criticar o preconceito e a dificuldade de aceitação de quem tem características físicas diferentes, sendo muitas vezes a nossa aparência física mais importante que os nossos sentimentos e emoções.
Publicado pela primeira vez em 1818 e inserido na Literatura Gótica, a autora aborda temas como a ambição, a isolação, a vingança e, acima de tudo, o medo da utilização da ciência para se interromper o rumo da natureza. Recorrendo muitas vezes a aspectos do sobrenatural, a autora cria uma história de poder, que será disputado entre um monstro e o seu criador, Victor Frankenstein. Este é um clássico a não perder se gostar de ficção científica.
Uma história que eu achava que conhecia mas após a leitura do mesmo descobri que afinal a história não é como se conta. Desde a criação do monstro até à sua morte, descobrimos a história cruel e díficil pela qual ele e o seu criador tiveram de passar. Sem dúvida um livro que todos deveriamos ler.
Mary Shelley leva-nos a refletir sobre a paixão, ambição e as desastrosas consequências inerentes a sentimentos tão intensos. Em Frankenstein encontrámos uma subversão das típicas histórias de ficção científica, em que o monstro não é criado num laboratório mas sim no seio de uma sociedade tóxica e cruel. Uma obra provocante, que não podemos deixar de ler.