Engano e Fingimento
de José Manuel Heleno
Grátis
Sobre o livro
"Os pensamentos, em lugar de esperarem pelo seu autor, fizeram-se sozinhos"
Por que é que nos enganamos tantas vezes a nós próprios?
Muitos escritores e filósofos reflectiram sobre a traiçoeira diferença entre o auto-engano e o fingimento. Para uns, o engano é "a essência da vida" (Proust), para outros, um mal necessário (Wittgenstein) ou, até, um resultado da má-fé (Sartre).
Como diz, de forma mais elegante, o protagonista de O Homem sem Qualidades, de Robert Musil: "Os pensamentos, em lugar de esperarem pelo seu autor, fizeram-se sozinhos".
A mentira, o auto-engano e o fingimento põem em causa a pureza dos princípios éticos, obrigando-nos a revê-los de alto a baixo. Engano e Fingimento destaca estas facetas da consciência, criticando a suposta unidade e transparência da razão.